terça-feira, julho 31, 2012

Afinal,



O blogue não está assim tão moribundo.

Quer dizer, de actualização está mas as visitas continuam imensas. Basicamente, o Sitemeter tinha ido à vida (Sem que tivesse dado conta.) e andava a enviar-me emails com estatísticas de uma ou duas visitas diárias. Não estranhei, uma vez que a escrita pecava pela ausência. Entretanto, com as novas funcionalidades do blogger (que tenho ignorado à grande), acabei de reparar que as visitas são largas centenas acima. Já resolvi tudo, instalei novamente o Sitemeter e reparei as anomalias. 

Não que faça diferença se é uma pessoa que me visita diariamente ou se são centenas (Onde têm a cabeça? Isto está pior do que a Silly Season, vão-se embora!). Quer dizer, faz. A responsabilidade, aquele bicho papão que se apoderou de mim mal fiz seis anos, é outra. Vocês são imensos!

Portanto, aqui fica mais um post a dizer absolutamente nada que interesse.


O meu é seguramente um e, ainda que já tenha visto dias mais gloriosos graças ao saudoso vício da musculação, o meu rabo é um rabo inesquecível. São os genes, não os mesmos da Zulmira Ferreira.

Agora que já disse tanta coisa de jeito e nenhuma novidade, volto ao Tumblr.


Bons sonhos.




segunda-feira, julho 30, 2012

Tumblering


Recordam-se do Pinterest?

O Pinterest é muito giro para reunir e agrupar imagens em quadros que mais cedo ou mais tarde podemos  (não) precisar. Agora, a sério, dou-lhe muita utilidade e, no outro dia, reparei que tenho pins que já foram partilhados por centenas. Sim, sou a diva do Pinterest mas

O que tenho gostado mesmo é do Tumblr.

Combina na perfeição com esta minha fase "não me apetece partilhar palavras".

Enfim, o sentido estético comunica da mesma forma (ou melhor) e mesmo que as imagens não sejam nossas, há ali um padrão que nos define. Para o bem e para o mal, sem os problemas de um casamento.

Para já, estou há meses nesta onda e completamente viciada.

Depois, são só mais uns tempos para voltar à carga aqui. Sim, porque o mundo fartar-se-à de tanto "olha o que comprei", "olha o que vesti hoje", "ó que fotografia gira" e, pior, "olha o Instagram de tudo o que faço, incluindo as batatas que cozinhei e a primeira ida à casa de banho do dia" e suplicará por disparates.  Suplicará por posts com mais de dez linhas. Convenhamos, as roupas são práticas, não temos de partilhar assim tanto de nós, para além de noções estéticas e apetites frívolos mas, um dia, o mundo fartar-se-à. Quererá disparates. Até eu. Qualquer dia. Um dia. 

Um dia mas não tão cedo. Um qualquer psicólogo de licenciatura modus Relvas (Vá lá, devo ser a única blogger da blogosfera que ainda não tinha feito uma piada sobre o assunto.) diria que é da crise, da conjuntura, esta vontade de perder-me no meio do estético e renegar tudo o resto. Eu chamar-lhe-ia antes a crise dos trinta, também conhecida por "entrar em negação". Qualquer coisa do género. Fiz sentido? Não? Ainda bem.

*A foto é para comprovar que o meu sentido estético anda de olho e atento.

quarta-feira, julho 04, 2012

Curiosamente,




Seis anos depois, o relógio biológico está na mesma.

Quer dizer, está pior. Não está, bateu as botas.


É que sequer ainda tenho os sonhos malucos dos putos a quererem fazer xixi e o camandro.

Estou mesmo a ver a cena. Um dia, o cabrão do relógio desperta, dá-me as voltas, lá para os oitenta e nove. Quero ver esta bacia, completamente lixada das aulas de barra-de-chão, ballet, contemporâneo e estica, torce, salta, abre, cai, rebola, toda injetada de hormonas aguentar com isso.


6 Anos de blogue feitos no dia 30 de Junho

E eu não dei por nada.


Novamente.