sexta-feira, novembro 27, 2009

I'm super duper weeeeeeeee


"- Então, já chegaste? Ainda me faltam três estações.

- Não. Está imenso trânsito. Ainda demoro um pouco. Estou a ligar-te para, quando chegares, não saíres. Fica aí dentro para não apanhares frio. Quando chegar, dou um toque e sais. Beijinho."

Só para avisar que, a partir de agora, os meus colegas receberão as peças processuais adornadas com pequenos sóis a piscar o olho.

quarta-feira, novembro 25, 2009

terça-feira, novembro 24, 2009

Queridos leitores,


Após enchurradas de emails, que tenho vindo a receber, a lamentar o quão os meus posts de antigamente eram bem mais divertidos e humorísticos do que os actuais, de como este blogue era mais engraçado e apelativo, tenho o dever de prestar o seguinte esclarecimento:

Não esqueci o meu sentido de humor num banco qualquer de autocarro ou sequer deixei de ser uma mulher pateta para passar a escrever posts "extracto de concentrado de rapariga" (Alvissaras a quem se recorda deste fantástico anúncio, só mesmo os que foram teens no meu tempo.).

Simplesmente, o meu humor refinou. 

Sim, é exactamente isso.

O meu sentido de humor refinou.

Com o tempo, como o vinho, é agora um bouquet precioso de aromas e composições.

MAS ESTÁ LÁ!

Sim, vasculhem bem, está lá.

Virtualmente, estou sempre a dar um murro nos tomatitos do mestre de capoeira.

Vasculhem!

Vas...

Ohhh... grow up already! O mestre já não aguentava mais e um registo criminal não me fica nada bem.

He is really perfect


Eu tenho sido péssima, mesmo péssima.

Quase uma cold biaaatch, como diz a platinada.

Não o merece.

É um querido.

Preocupa-se mesmo comigo, é romântico, atencioso, divertido (Nem quero aflorar muito as suas qualidades, nem vou dizer o quão giro é, para não vir daí nova onda de inveja - Por favor, a minha vidinha está mesmo pelas canetas e isto é a corda fininha que me impede de cair de um vigésimo andar em direcção a um abismo forrado a cold steel! Preciso disto!).

Enfim, he is wonderfull, delightful e eu, em vez de lhe ligar a dizer que passo lá por casa a levar o jantar e para lhe fazer mimos, estou para aqui armada em cold biaaatch, sentada ao computador a fazer nada, nicles zero.

Isto é o que se ganha por estar traumatizada e jogar à defensiva. Por ter jurado a mim própria (e às minhas amigas, em conselho de estado) que não, nunca mais serei querida e BFF da espécie.

No fun at all.

É matemático, meninas. Tratamo-los assim e parecem uns cordeirinhos. (Isto é para todos, já que  somos manipuladas da mesma forma.) 

Não obstante, vendo-me aqui, sentada ao computador, enfiada num robe de peluche encarnado e com ar de quem acordou de uma anestesia, tenho cá para mim que não saio assim tanto a ganhar. Se é que não o perco por causa destas merdas de não lhe ligar e dar a mesma atenção que me dá e merece.

É que é nesse estado que me encontro, anestesiada, fria, calculista. De vez em quando, lá derreto e ele, extasiado, exclama "Bem, de onde surgiu isto?!" Acho que já percebeu o meu pé ante pé, gosto do no pressure envolved da parte dele mas vamos ver se o petiz não cansa.

E é assim, meus caros, é assim que este blogue é mais que oficialmente um blogue inteira e solamente (una veeeeezz) cor-de-rosa e deverão proceder ao meu internamento ASAP.*

Dentro de poucos segundos, entrará o genérico de "O Meu Pequeno Pónéi.".

Do not stick around.

*Oficialmente, também entrou no "já escrevias de acordo com a tua idade e não como uma miúda de quinze anos. Onde já se viu tanto inglês, tanto modern talking? I'm so out of my mind...

segunda-feira, novembro 23, 2009

Acabei de escrever um post intitulado


"Como, em quinze minutos, quase me tornei acompanhante de luxo".

A partilha do mesmo teria resultados tão nefastos para a minha integridade como os que adviriam da descoberta por um amigo ou familiar de que seria uma acompanhante de luxo.

Felizmente, aquilo que, geralmente, me leva a não revelar certas coisas foi o que me impediu de, por transacção, partilhar o meu pipi com o mundo.

Exactamente o mesmo, que actua com a mesma rapidez e eficácia.

Se estão a pensar em sensatez, p.f. regressem à casa de partida.

domingo, novembro 22, 2009

Querido Pai Natal,


Contas pagas, menos taquicardias e umas pontas novas, tá?

Beijinho

sexta-feira, novembro 20, 2009

Sexta-feira





E chega.

(Ok, a seguir à última imagem, deveria aparecer um alguidar com àgua morna e sal para os pés mas assim fica mais bonitinho.)

quinta-feira, novembro 19, 2009

Navegar com regras

"Palavras leva-as o vento III"

Olá Alexandra,

Obrigado por me fazeres ver o tamanho da minha enorme "Bullshit"!

Hoje tentei dobrar o meu mundo, voar contra o vento e ir à tua procura
ao local onde julgo que trabalhas (...............) e estava fechado.
Telefonei para o número de telefone da loja e estava desligado.

Já te deveria ter procurado à muito tempo, mas nunca o fiz devido aos
acidentes de percurso. Por outro lado, quis sempre respeitar a tua
vontade (política) de não te encontrares com este desconhecido
(figurinha animada)!

Continuo a desejar apenas (aquilo que te pedi várias vezes e nunca me
concedestes) que é uma hipótese sem "bullshit" de te conhecer
pessoalmente!

Beijos e desculpa toda e qualquer "bullshit" não intencional,

................"

Escuso de repetir a mesma lenga-lenga que já discorri durante estes anos de blogue.

Não sei o que vos passa pela cabeça. Isto é uma tremenda falta de respeito, para mais considerando que sempre (e assertivamente) afirmei que NÃO pretendo conhecer ninguém através do blogue.

Não sou o Michael Jackson. Nem o MEC. Mesmo esses têm direito à sua vida privada.

Para não falar da tremenda falta de respeito que é fazer isto a alguém. Sobretudo, no local de trabalho. Passarem no meu local de trabalho como quem vai ao cinema? Se fosse um amigo que não vejo há muito, adoraria. Agora um desconhecido que nunca vi NEM quero ver mais gordo, ponham a mão na consciência!

A sério, pensem dez vezes antes de agir, melhor, pensem que a vida não é uma comédia romântica. Por muito boas que sejam as vossas intenções, pensem no ridículo. Mais, pensem em que direito têm, afinal, sobre mim ou de invadir o meu espaço. Não é meu intuito melindrar ninguém nem ofender mas isto é uma forma de violência. É claro abuso. Não vão deixar-me feliz com estas acções, pelo contrário. É isso que se pretende?

Para quê toda esta conversa? É que isto não é, de todo, a primeira vez que acontece.

Não compreendo porque o querem fazer. Esclareço, preto no branco, que não sou maravilha alguma ou personagem do Gossip Girl. Sequer digna de admiração ou inveja. Pelo contrário, tenho trinta anos, vivo com os pais e tenho o meu projecto de vida a morrer-me nas mãos. Tão pouco tenho a aparência da Giselle Bünchen. Desgostos amorosos? Pleeeeeease... Apenas largo parvoíces que nem sequer revestem a forma ideal de escrita numa página virtual.

Há quem largue puns. Tenho dias que a minha escrita não é muito diferente disso.

Não quero com isto a vossa pena, simpatia, compaixão ou palavras de que ordem forem.

Almejo apenas paz.

Isto remove qualquer vontade que tenha de pegar no blogue.

Acreditem que já tenho outros motivos suficientes para isso e, por si, já bastam.

terça-feira, novembro 17, 2009

Hoje fiquei a saber que, quando sai de casa, a minha mãe deixa o rádio ligado para o Reggae ouvir música.


Sendo certo que a minha mãe só escuta a Antena 1,

Finalmente percebo porque chego a casa e o coitado do bicho está sempre a um canto, deprimido.

domingo, novembro 15, 2009

Switch button


Afirmações como "Os homens são todos iguais.", "Os políticos são todos uns corruptos e/ou mentirosos", "É o país que temos.", "As mulheres são todas cabras umas para as outras." e outras semelhantes são mais que suficientes para que, num jantar, automaticamente considere essa pessoa acéfala e destituída de qualquer interesse, por muito c.v. que tenha, e passe a concentrar-me na cor rosácea das nódoas de vinho tinto na toalha da mesa.

Ao mesmo tempo, liga-se a banda sonora no meu cérebro e a refeição passa a ser acompanhada de Beach Boys, U2, Beyonce, Kanye West ou o medley de Ta Chi que saquei da net, aqui há uns dias.

Gosto particularmente desta última opção. O chilrear dos melros e o marulhar das ondas fazem maravilhas e obliteram rugas na testa.

sábado, novembro 14, 2009

quinta-feira, novembro 12, 2009

E depois temos aqueles momentos únicos


Oportunidades para termos voz, oportunidades para dizermos o que queremos ao mundo, oportunidades para realmente sermos escutados.

E o que sai?

Óbvio.

Um arroto.

(Semana idiota, definitivamente.)

Continuo sem net


Mas, pelo menos, ando inspirada.

Ela é inspira amor, ela é expira amor, ela é faz o amor no elevador.

(Calma. Apenas, apeteceu-me escrever algo muito parvo.)

quarta-feira, novembro 11, 2009

Palavras leva-as o vento


E no meio de conversas, juras, promessas, declarações das quais as minhas amigas mais próximas têm sido alvo, não posso deixar de recordar como, este Verão, ele me confidenciou que fui a melhor coisa que lhe aconteceu este ano. Com estas palavras precisas. Mais do que uma vez.

Para descobrir, aqui há uns dias, através do Facebook, que ela, aquela que não queria e que lhe fazia mal, contra a qual fui uma lufada de ar respirável e renovado, e ia esquecer, enterrar e regressar mais depressa que o Lucky Luke, blá, blá, iada iada, está noiva.

Sim, via Facebook e, provavelmente, via todas as redes sociais conhecidas e imagináveis onde pudesse alardear o feito Estou a especular, uma mulher não é feita de gelatina, por isso deixem-me transparecer alguma causticidade. Continuando, parece que estou a ver a cena, ele - nas suas palavras, chorosas, que outrora me comoveram (So silly me - mas, também, vos digo, só acredita quem quer, que aqui ninguém é parvo e eu quis, se quis... Mais silly, silly me.) - amarrado e instigado (muito forçado foi, coitadinho) a pedir-lhe em casamento enquanto ela, agarrada ao laptop, o noticia ao mundo., apesar de me ter calhado apenas aquela (É também a única que sigo.).

E que este episódio romântico-burlesco - que, desde o final do Inverno, vivi agarrada ao computador, dada a nossa distância física, so in love we were, palavras, palavras mil, até ao render do(s) encontro(s) no Verão, onde as coisas bonitas que ouvi dourariam quaisquer fatias natalícias- daria pano para mangas de risota aqui no blogue e sei lá mais onde, um sucesso de vendas, certamente, para uma sitcom ou uma inspiração para stand up, expiação que apenas não faço por puro decoro meu (VERGONHA) em revelar ao mundo "how really silly I am". (A ausência de pontos finais é propositada. Só para perceberem como se fica sem ar, tapete e tudo o mais no meio de floreados natos-mortos.)

Por isso, minhas amigas, agradeço o facto de ser uma pessoa de acções. Quando as palavras não batem com as acções, está tudo dito. Custa, dói, mas é a sólida reali(ver)dade. Quando se deseja, esforça-se. Dobra-se o mundo, voa-se contra o vento, se necessário. 

Tudo o resto é frosting de açúcar. Sabe bem no momento mas promete uma vida de diabetes e complicações.

Nada do que escrevo é inédito. Quanto muito, lugar-comum, ainda assim de relembrar, com a mesma frequência com que se relebram os aniversários e as datas importantes.

Portanto, sacode-se um pouco a pestana, corre-se a fechar portas e janelas, vai-te embora, cantas muito mas encartar-me-ias se, ao invés, dançasses.

Assim sendo, querida A., manda-o bugiar.

Enquanto isso, deixa-me rir mais um pouco de mim própria.

terça-feira, novembro 10, 2009

O amor é algo muito kitsch e foleiro


Que, quando nos acontece, se transforma em coisa hype e cool da qual não conseguimos parar de falar, viver e respirar. 

É um pouco como os filhos. Os nossos são lindos, cutchi cutchi e sobredotados. Os dos outros, bem, os dos outros... Já paravam de mostrar fotografias e relatar idiotices banais, como as cenas das papas, do cócó e de como ele dança tão bem a música da Beyoncé, certo?

Isto para vos avisar que estou quase, quase a adoptar uma companhia de bailado de petizes. Pelo menos, foi a sensação com que fiquei quando dei por ele, embevecido de ternura, a observar-me enquanto dormia.