E, de repente, todos os meus problemas parecerão menores e mais facilmente resolúveis.
Já se respira de outra forma.
Foi uma noite pouco dormida com muitas voltas na cama e outras tantas no pensamento mas, para já, encerrou um capítulo de insónias. Encontrei um ou outro caminho, ao invés de Alexandra, deveriam chamar-me de desenrasca.
O trabalho está encaminhado, agora falta o coração.
Entretanto, a semana que passou foi particularmente sui generis.
Passados cinco anos, voltar a ouvir as mesmas conversas que ouvi durante este tempo e, com uma tranquilidade diferente, tentar explicar levemente que as coisas já não se pintam assim.
Que, apesar de tudo, existe sentimento mas este transformou-se, evoluiu. Existe já não para suportar um eterno adiar e um medo injustificável. Para viver numa dependência, num achar que um dia aconteceria. Isso passou. Não sou a mesma pessoa que ele quer.
Que vou torcer muito, muito por ele nesta nova etapa.
Mas que desejo seguir uma etapa diferente desta de troca de conversas e deixar escapar vontades a medo que a seguir se retiram. Que são absolutamente nada. Nada trazem, nada acrescentam, nada constróem em mim e nele. Há algum tempo que a tomei, já deu conta disso. Nada é igual (finalmente).
Que estarei sempre quando precisar, mesmo que largas distâncias nos separem.
Que acredito nas suas capacidades, na sua vontade e no seu trabalho. Acredito nele como pessoa. É muito mais do que se julga ou admite ser.
Sim, escrevi isto a quente mas com uma paz indescritível.
E sim, também conheci quem me faça rir. Com vontade e livremente. Não sei se quem é importante mas, pelo menos, sei que é possível rir. Afinal, esta coisa de fazer rir, que sempre substimei (por completa ignorância) é mesmo muito atraente. E bate todos os jogos do mundo.
Duvido que leias isto, há muito que te fartaste.
Esquece o pormenor.
É só isso.
Um pormenor e não um assunto inacabado.
Ele foi terminado.
Por ambos.
Adoro-te e estarei sempre lá, quando o pedires.
A olhar por ti. Com a maior amizade que se pode desejar.
Beijinho
Arrasa.
Gente, entretanto, ando a bater com a cabeça na parede.
De tão preconceituosa e rápida a julgar e sei lá mais o quê que fui. Grande parva, isso sim. O moço é até muito interessante. E giro. E outras tantas coisas. Só não me faz rir.
E este blogue está tão, mas tão "diário" que os meus diários de pré-adolescente revelavam maior maturidade. Onde já se viu, expor desta forma a minha vida, como nomes e tudo e tudo escarrapachado para vosso gáudio?
Ah, tenho saudades da política.