sexta-feira, julho 30, 2010

Percepções, sexto-sentido e poderes adivinhatórios


Cada vez que conheço um blogue novo, muito recente ou que o autor(a) de um desses comenta o meu, tenho sempre aquela sensação de que já vi aquela escrita em algum lado.

Que deve ser, nada mais nada menos, um antigo blogger a armar-se ao pingarelho e a brincar ao "Sabe tão bem ser anónimo e irreconhecível".

Isso ou que se trata de algum(a) conhecido(a) a preparar a cama para me lixar o juízo mais tarde.

Com uma ligeira e subtil diferença.

Aí, obrigatoriamente, o título do post já teria que ser "Mania da Perseguição".

quarta-feira, julho 28, 2010

Fez-se fumo branco

Após trezentas e quarenta e oito chantagens emocionais.

Estou farta de beliscar-me.

Agora, torçam todos para que seja seleccionada para ficar com esta ternura.

Entretanto, adivinho que a bebezola terá ainda umas semanas de recuperação pela frente. E que tenhamos de ter muita paciência com ela. Certamente, dará os seus frutos.

Até lá, já estou a preparar a casa toda para a receber.

Por preparar entendam arranjar os espaços para dormir, comer, brincar mas também livrar o chão de quaisquer objectos que possam ser perigosos para a sua saúde e proteger as peças que queremos salvar à sua "espontaneidade típica de criançola" (Sim, estou a falar do roer, mastigar, destruir. Faz parte. Não se evita tudo, salva-se o essencial.) Para não falar de toda a literatura que me espera. Para saber cuidar também é preciso conhecer e aprender. Já sei, não vou ter um filho. Não obstante, é uma bébé.

Portanto, Todos a torcer para que me escolham!

Sinto-me com cinco anos e a receber o presente de Natal que mais desejei em todos os tempos: A caixa de aguarelas.

sexta-feira, julho 23, 2010

Até termos notícias,



Viciei.

Apaixonei-me...

Não me canso de espreitar a Bruna.

É uma fofa, não acham?

Se não a puder adoptar, alguém faz o obséquio? Pleeeeeeeeeeease?

De preferência, alguém que more em Lisboa, não tenha impulsos tarados e/ou de stalker e que me permita que a visite com frequência.

Pode ser?

quinta-feira, julho 22, 2010

Entretanto,

Hoje, enviei o email ao meu pai a suplicar para adoptarmos um cão, em especial a Bruna.

Nem quero imaginar o que isso se traduz em número de palavras. Façam vocês uma estimativa.

Uma coisa é certa.

Se não o vencer pelos argumentos, venço-o pelo cansaço.

Ou, então, sou corrida para fora de casa.

Às horas que cheguei, já roncava no sofá.

Depois digo-vos como correu.

Contando, é claro, que o viaduto de Sete Rios tenha wirelless e corrente eléctrica através da caixa de cartão.

Pequenas dessincronias




Ir para a praia sozinha na Costa da Caparica não tem nada a ver com ir para a praia sozinha no Rio de Janeiro.

No Rio, a paisagem é linda, a temperatura da água convida, cheira a trópicos, bumbuns de aço abundam, bebe-se água de côco, desfilam e somos gentilmente abordadas por uns tantos (muitos) homens giros, giros, gostosos, com conversa, e mais não digo.

Na Costa, a paisagem depende se temos à frente um grupo do tunning , a temperatura da água provoca-me rugas até nos sítios mais estranhos, rabos de três metros e meio sulcados como o queijo, bebe-se água da garrafa congelada* e, enfim, homem esquisito dos binóculos e câmara , escondido nas dunas, já desapareciaaaaaaaaaas!


* Ódio de estimação.

Tenho cá para mim

Que juntar-me-ei ao Reggae mais cedo do que julgo.

Possível e muito provável programa de férias:




* Preciso de emoções à séria, adrenalina. À falta das ditas "borboletas"...

quarta-feira, julho 21, 2010

Ó caraças!


Preciso MESMO de um animal e, afinal, convencer o meu pai de que a casa precisa MESMO de um cão está a ser tarefa tão hercúlea quanto o foi nos últimos, vá lá, vinte e oito anos. (Aprendi a falar a pedir um cão... Quase.)

Sendo assim,

Exma. Sra. Cegonha

À semelhança do que faz com os bébés, pode deixar, de surpresa, um cão à minha porta?

E, já agora, pode ser esta?

Já me apaixonei por ela...

Atentamente,

Aquela que tinha um periquito anjinho

terça-feira, julho 20, 2010

Eu bem disse que não tenho vontade de partilhar nada do que se passa na minha vida


Mas, esta noite, sonhei que estava a fazer um brilhante rappel, na Torre Eiffel.

Completamente iluminada porque era noite, luzes e mais luzes à minha volta, com o céu azul arroxeado, da cor do céu nocturno do Moulin Rouge.

De lá de cima até cá abaixo, numa grande velocidade (mas que demorou horas), vindo parar literalmente ao Estúdio 2, (no tempo em que ainda tinha o chão azul), mesmo a tempo da aula de Hip Hop, que ia ser dada pelos gémeos, em substituição do Vasco porque este está na Hungria.


Agora digam-me, seus valentes cuscuvilheiros da vida alheia, o que farão com esta informação?

sábado, julho 17, 2010

De todo o modo,

Quando quiserem, sempre poderei voltar a falar de lasagna.

Vendo bem as coisas

Estou para aqui preocupada com as minhas lamúrias mas não terão grande razão de queixa dos meus posts.

Há um bom tempo que não falo disto.

sexta-feira, julho 16, 2010

Por esta altura,


(foto: Napoleão na UZ)*

Já devia ter escrito mais um post, triste como os anteriores, para reforçar aquela ideia de que, quando estamos cinzentos, escrevemos o mundo.

Que vos dizer? Está tudo na mesma, continuo a senti-lo a saltar para o meu ombro, continuo a ouvi-lo chamar, desta feita mais verdade visto que não paro de ver as muitas gravações de vídeo que dele fiz.

Por outro lado, tenho sido assídua das páginas da União Zoófila e tantas outras que se dedicam à adopção de animais que tiveram uma história triste. Comprar está fora de questão.**

Volvidos quase trinta anos de tentativas, estou a um pequenito passo de convencer a casa de que precisamos é de um cão.

Não me levem a mal, a adoração por aquelas pequenas aves é gigante mas tratar delas quando estão doentes é uma tarefa herculínea e desesperante (Imaginem só o que é obrigá-los a comer quando não querem e administrar-lhes medicamento ao bico.).

Não que um cão dê menos trabalho mas pode ser operado, pode ser submetido a uma série de procedimentos que o salvarão, os mesmos que, por ora, serão impensáveis numa ave tão pequena.

Assim, já conheço a maioria daqueles cães de cor.

Está complicado.

Não é ser esquisita. Gosto de todos. Novos, velhos, rafeiros, de raça, portentos, apalhaçados. Todos. Sou incapaz de escolher.

Verdadeira Maria lambona.

Estou para ver o dia que entrarei naquele espaço.

Passar-se-á exactamente o que se sucedia quando tinha sete anos e apanhava os cães na rua, às escondidas dos meus pais.

Resgatarei uns sete ou oito para casa (Estou a exagerar. No mínimo, levarei uns vinte.) e ficarei de castigo por uma eternidade.






* "O Napoleão foi vítima da maldade humana. Foi encontrado com um fio de aço no pescoço, fruto de uma tentativa de enforcamento...esteve meses com o fio cravado no pescoço. Foi finalmente resgatado, e recupera agora de um grande trauma. É por isso compreensível a tristeza que espelha no olhar." Foi operado e recuperou. Está bem fisicamente. Não tem qualquer problema nas patas. Ele anda desde que as pessoas não estejam perto. Quando se aproxima alguém, deita-se imediatamente e paralisa.


**Não é a crise. Existem tantos avidos e necessitados de abrigo e carinho que a compra chega a ser imoral. Já sei, os labradores são lindos mas não quero um animal para ter estatuto. Além do mais, é uma raça que, pelas suas características, necessita de imensa atenção e não devem ficar sozinhos muitas horas.

Para os que estão a pensar dar o mesmo passo que eu e mesmo para os que nunca pensaram no assunto, ficam alguns sites onde podem ver alguns dos animais que precisam de ajuda.


http://www.uniaozoofila.org/

http://www.facebook.com/pages/Uniao-Zoofila/157983395310

http://www.adopta-me.org/

http://arcadenoe.sapo.pt/

http://www.abra.org.pt/html/

http://www.refugiodaspatinhas.org/


Campanha UZ: http://www.ajudaumamigo.com/


E agora podem vir os nojentinhos dos anónimos dizer "Agora que lhe morreu o bicho é que se lembra que existem animais para adoptar, blá, blá..." Venham, que chego para todos.

sábado, julho 10, 2010

Eu e a minha mãe


Estamos numa competição um tanto ou quanto parva que consiste em ver quem chora mais litros de lágrimas e quem distraidamente vai mais vezes à cozinha para falar ou ver quem não está (como quem muda uma coisa de sítio e vai sempre ao anterior à procura) e, ao aperceber-se disso, chora outros tantos litros de lágrimas, novamente em competição.

À conta de tanta humidade, anteontem dormi enrolada em dois edrodons.

Ainda não estou doida.

Só estou parva.

Vou à cozinha à noite e não acendo a luz para não incomodar o defunto que já foi a enterro, vou abrir a janela e dirijo-me ao topo da gaiola à procura do defunto para pô-lo lá dentro, estou no quarto e oiço o defunto a assobiar ou a dizer "Reguiiiiii", encosto-me à bancada e sinto o defundo a saltar para o meu ombro e a brincar com os meus brincos, vou buscar pão e corto uma fatia para dar ao defunto...

Cheira-me que preciso de um jardim zoológico em casa rapidamente.

Não é a teoria da substituição.

Ponham na cabeça que arranjar um novo animal não é substituir o anterior. São feitios e personalidades diferentes, não faz esquecer o anterior, quanto muito apazigua a dor com um novo amor (Rimou e fui profunda, que mais querem? Parva, bem sei.)

Esqueçam de vez essa teoria da substituição.

Até porque, ao contrário do que acontece com (a falta de ) o sexo, o chocolate em nada resultou.

NADA.

E olhem que, se no primeiro dia não consegui comer uma ervilha, desde então já esgotei o stock da mercearia lá de baixo, desde as tabletes da Nestlé ao Ovomaltine.

Sete Rios, aqui vou eu.

sexta-feira, julho 09, 2010

Há quem diga que a tristeza é o melhor mote para a escrita

Não sei nem quero saber, o que é certo é que, abstraindo-me da vida real, voltei a espreitar os favoritos e na casa deste senhor, com este post, tenho rido a bom rir.

Desconhecia a qualidade destas publicações, pronto! Como já referi em comentário, percebi finalmente porque os meus amigos dizem que deveria passar menos tempo na dança e mais a conhecer o mundo real, nos meus tempos livres. Não, não, caros amigos! Não! NÃO!

Não poderia ter ficado antes na ignorância? Pura e cândida, como todos vós gostam de mim?

O pior foi quando fui directa para a página da Maxmen para ver as candidatas.

Pior ainda foi quando encontrei, no meio delas, nada mais nada menos do que a irmã de um amigo meu.

E agora? O que faço?

Ele saberá? Ela saberá?

La merde. Esta semana...

Como é que se dizem estas coisas

Sem parecer ridículo, lamechas ou seja o que for?

A minha ausência do blogue não é um divórcio, não é um "desamar" que se concretizou.

Prende-se com inúmeras (não bem inúmeras) razões, entre as quais falta de vontade, falta de vontade de escrever, a reviravolta que a minha vida tem levado nos últimos meses, dança a mais, descanso a menos, todos os comentários desde o início do blogue que se esfumaram (Registos perdidos é algo que me deprime, é quase uma morte dos acontecimentos.) sabotagem do Facebook que me agarra muito mais (E porquê? Porque apenas me apetece publicar músicas ou coisas ainda mais triviais do que as que aqui publico.), ou outra razão, tal como a que tão bem se espelha neste último parêntesis.

Não me apetece partilhar publicamente seja o que for da minha vida. Mesmo que coberto ou nascido de açúcar, inventado vá, é uma partilha que não me apetece. Não sei se é uma fase, se não é, sequer irei conjecturar sobre isso.

Há, no entanto, algo que sinto que vos devo. Devo-vos esta partilha. Tão somente porque sempre fez parte destas páginas virtuais, ganhou espaço nelas, mais espaço ganhou na minha vida pelo amor e carinho incondicionais que sempre ofereceu mas, aqui, também fez parte da minha personagem, de como me dei a conhecer, bem como protagonizou muitas vezes as baboseiras que para aqui larguei.

Antes de mais, adianto que não irei rever de forma alguma este texto, por incapacidade física dos meus olhos, pelo que toda a porcaria de português que escrever será a porcaria de português que irão ler.

Também não quero com isto ser alvo de pancadinhas nas costas, tá? Abstenham-se desses comentários.

Todos nós já perdemos animais de estimação. Quando são os nossos, a dor é terrível. Quando são os dos outros, é um exagero. Assim, não vos irei bombardear com as centenas de fotos que tirei, com as dezenas de gravações que fiz dos seus magníficos assobios do "Verão Azul " ou das brincadeiras comigo, com o sino, com a corda da roupa, com a merdice que for.

Portanto, também não é com este motivo que acabo com o blogue, ele cá derivará ao sabor da minha (existente ou não) vontade de publicar.

Quanto ao Reggae, finalmente ganhou a sua verdadeira auréola, nesta manhã de quinta-feira.

Merece a melhor das homenagens por ter açucarado tanto a vida do pessoal lá de casa. Esta não é certamente a melhor e a que realmente merece mas

Reggae, you rock!


Agosto 2004- 8 Julho 2010

quinta-feira, julho 01, 2010

E não é que, ontem,


O blogue perfez quatro anos?

E eu, ao invés de assinalar a data com pompa e circunstância e, quem sabe até, um textozito ou outro, antes fui "jiboiar" para a praia?

Não vos passei cavaco nenhum!

É um complô! O universo está contra este blogue!

Está destinado a mirrar, mirrar, até se tornar menos digno de atenção que o Queiroz.

Humpf!

Parabéns a mim, que ainda não atingi a hipoglicemia.


P.S. - Vida pessoal sucks. Tenho reais saudades de viver em função do computador e do blogue. Esperem... Afinal, ainda faço isso. Chama-se Facebook.