terça-feira, junho 30, 2009

Estão fartos de Michael Jackson?

Who cares!





Sonhos que se perdem ao luar...


À conta do sonho de um amigo, hoje andei a espreitar o significado dos sonhos, tendo encontrado, entre vários, os seguintes para se debruçarem:

SABÃO
Costuma ser um conselho. Sugere limpar, esclarecer. Recomenda agir com suavidade. Anuncia que as coisas começarão a se mostrar de forma mais clara. Se escorregamos por culpa do sabonete, estamos em perigo de "dar uma mancada" de errarmos, de cometer um deslize. De modo geral- indica problemas de ordem familiar, que podem ser por discussões financeiras ou relacionamento conflituoso. Procure não esperar tanto dos outros.

É o vulgo sonho "A aldeia da roupa branca." De repente somos a Beatriz Costa de franjinha a esfregar as ceroulas do marido.

SALSICHA
Ver- cautela com pessoas do sexo masculino; perigo de traição; fofocas. Comer- satisfação de um desejo antigo que pode ser viagem ou compra de imóvel, carro ou aparelho elétrico.

Mas quem é que sonha com salsichas? Um alemão? Um alemão erradicado num país onde seja proíbido comer porco? O stalker da Salsicha não te Desgraces?

SANDUÍCHE
Ver- problemas financeiros na família; dívidas e prejuízos em transações comerciais. Comer- dinheiro vindo por comissão em vendas; aumento de salário; herança à vista.

Outra. Quer dizer... vendo bem, já sonhei. Uma vez ou outra... Várias... Pronto, muitas, incluindo as vezes que sonhei que estava sozinha no supermercado e pude atacar as secções dos enchidos e queijos.

ABACATE
Sonho que traz sempre bom agouro. Vê-los aos montes- amor em esperança. Comê-los- alegria e felicidade. Maduros- prosperidade. Verdes- contrariedades. No pé- transformações no seu modo de vida; bom augúrio. Comê-lo- ambições elevadas, futuro interessante. Vê-lo com outra fruta- fofocas em família; cuidado com as tias.


Se der para incluir vinho do Porto e um pouco de açúcar amarelo, perfeito. É um sonho de bom gosto.

"Xana... Acorda!"

"Nem pensar! Estou a sonhar com abacates!"

AÇÚCAR E CONFEITOS
Simbolizam riquezas para quem, em sonhos, se os vê comendo. É sinal de que escapará das doenças e verá seus inimigos dominados. Simboliza também as delícias do amor, sobretudo de valor sentimental. Derramado- harmonia em casa, restabelecimento de amizade ou compromisso desfeito. Comer- insatisfação interior de origem emocional, procure conhecer novas pessoas.


Palavras para quê? Está tudo dito e explicado. Sou a maior. Esperem! Não tinha lido a última frase... DOPE!

AGRIÃO
Plantar- recompensa por trabalho feito. Colher- idéias novas e produtivas estão no seu caminho, aguarde. Comer- fortuna e riqueza, por empresas habilmente dirigidas pelo trabalho


Já sonhei com o manjerico dos Amigos do Gaspar. Conta?

AZUL
É sempre bom sonhar com a cor azul, pois a mesma indica harmonia, paz, felicidade e grandes realizações amorosas. Roupas de tom azul- aproveite para fechar negócios em suspenso.

Então... Os sonhos não são a preto e branco? Ou isso é a visão dos cães? Juro que já sonhei com muito mar e céu azul e garoto moreno.

JEJUM
De modo geral- indica, boa saúde; energia positiva; muita disposição. Se o seu coração está livre, tudo indica que logo mais, e desde que você queira, será ocupado.

Não é um sonho, antes um pesadelo.

FEZES
Incrível, mas é um sonho de bom agouro; indica sorte no campo profissional; realização de negócios vantajosos e lucros em qualquer tipo de empreendimento.


Gente, só pode ser uma coisa: dor de barriga.

EXCREMENTOS
Prediz fortuna para aquele que se vir sujo de excrementos de um homem rico. É também sinal favorável defecar em lugar retirado. Há de se obter proveito com um sonho em que se veja ajuntar excrementos de vaca, esterco de cavalo e os dejetos mais diversos. Os antigos consideram também que os excrementos significam riqueza, ouro e prata, seja quando são contemplados ou quando neles se escorrega, ou ainda quando se está sujo deles. Sonhar com defecação permite prever que se ficará livre de aborrecimentos. Contudo, se defecar na cama, em sonho, irá separar- se rapidamente de seu parceiro.


Agora não percebi. Qual é a diferença? Então, afinal sonhou com o quê? Fezes. Não... Escrementos!

BACALHAU
Ver um- amores contrariados. Comer bacalhau- casamento ou noivado próximo.

Cá entre nós, já que ninguém nos lê, parece-me antes um pesadelo com o pequeno Saúl. Ou o Natal está próximo e ainda não foram ao supermercado. Qualquer coisa desse género.





Glicemérides


Já lá vão três.

segunda-feira, junho 29, 2009

Post-desabafo


Não obstante ter iniciado o dia com uma "inundaçãozita" e quase a insultar o senhorio pelo telefone, com o telemóvel numa mão, esfregona noutra, encontro hoje em mim uma felicidade que há muito não sentia.

Neste momento, tenho o administrador do condomínio à minha volta, a tentar ignorar que vai mesmo ter que accionar o seguro e pagar os prejuizos, estou a fazer uma relação dos bens que ficaram estragados e ainda assim, minimamente humorada, ainda não descompus ninguém.

Melhor, apesar da chuva, do cinzento, da falta de sol na pele, da esfregona, do suor logo pela manhã que suprimiu um pequeno-almoço descansado (agora que falo nisso, vejo que inexistente) cá estou, com o sentimento que tudo se vai compor, que serei ressarcida em medida justa, e que "everything will be alright".

Que, ao fim ao cabo, parafraseando Mr. Miyagi, reencontrei o meu mojo.

Semanas de obrigação, desorganização, cansaço, desorganização, tempo perdido, maus ensaios devido à ausência de colegas (e nesse sentido, falta de respeito), esperas, fins-de-semana inexistentes. Falhar com os amigos, com a familia, comigo própria. Cada ida à academia havia-se tornado num fardo já dificil de suportar.

É verdade. Perdera o brilho a dançar. O sorriso. A vontade. Por conseguinte, ja nada fazia sentido. Incluíndo participar no espectáculo.

Sábado, agarrei nas coisas e virei costas.

Não é stress, não é pressão. É tempo valioso que tem que ser bem aproveitado e que não estou a canalizar para onde racionalmente o deveria.

Ontem, houve ensaio geral. Daqueles corridos, tal e qual como se fosse um espectáculo, que nos deixam em bica, com a adrenalina em cima e, no final, completamente exaustos.

Lá marquei presença. Aquelas pessoas, os meus colegas, o núcleo duro, como lhe chamamos, não mereceriam menos que isso. Fui, com a sensação de dever a cumprir.

Para meu espanto, quando menos esperava,  apesar do excesso de cansaço, suor, troca de figurinos ali mesmo quase em cima do palco, que isto de apresentar sete coreografias em que três são seguidas é dose e não é para todos, voltei a sorrir. Muito. Não houve discussões, esperas, stresses que não fossem os esperados. Apesar do cansaço, dos trinta mil enganos que agradeço sempre que aconteçam nos ensaios gerais (é bom presságio), diverti-me como há muito não o fazia. Reencontrei o prazer de dançar, aquela felicidade indescritível e incomparável.

Dançar é mesmo o meu mojo, Mr. Miyagi.

Não tenha dúvidas. Estava tão somente adormecido nos últimos tempos.

Mal posso esperar por logo, por amanhã, quarta-feira, por todos os míseros ensaios que nos restam. Mal posso esperar por quinta-feira, ensaio geral no auditório, teste das luzes, spacing e todas aquelas rotinas solenes de palco que nos encantam.

Sexta lá estarei. Está esgotadíssimo. Dia 11 haverá mais.

Mais importante que isso, foi o que lhe disse, Mr. Miyagi. 

Está de volta.

sábado, junho 27, 2009


Hoje dei por mim com vontade de fazer malas. 

Com saudades de arrumar uma mão cheia de coisas essenciais (ou não), de dizer adeus, apanhar um avião e apreciar o deixar tudo para trás.

Passei a tarde a sentir falta das ruas e dos cheiros, a recordar os meus tempos de Barcelona, agitados, burbulhantes, com poucas horas dormidas e aquele calor que se sentia à noite no festival. Do trabalho frenético interrompido por tapas e copos, às tantas da madrugada, quando reparavamos que afinal não tinhamos jantado.

Dei por isso porque, efectivamente, quando me apercebi estava a retirar a mala do armário. A inspeccionar a etiqueta do último voo que por hábito só arranco na saída seguinte.

Gosto pouco destes meus desejos de fugir.

Ainda assim, a mala está ali ao lado.

sexta-feira, junho 26, 2009

O Espectáculo

Falta precisamente uma semana.  Os bilhetes estão mais que esgotados, pelo que repetirá dia 11 de Julho.

E, de repente, não me apetece nada dançar o ballet.

Controverso, discutível, excêntrico



Um enorme legado para a música e para a dança.

Polémicas à parte, uma grande vénia.

Inspirou muitos e muitos de nós a dar o primeiro e muitos seguintes passos para a dança.

domingo, junho 21, 2009

Não tem nada a ver com o assunto (Feeling so 80's) mas

Os bilhetes estão praticamente esgotados e falam em fazer um segundo dia de espectáculo.

Já agora, uma tournée, no mês de Agosto, pelos caminhos e vilarejos de Portugal...

quinta-feira, junho 18, 2009

E o espectáculo aqui tão perto I


Bonito é ter uma mulher feita de trinta anos a fazer birra porque o professor de ballet não quer tutus no figurino.

terça-feira, junho 16, 2009

Lamento a ausência de publicação


Mas não tenho nada de interessante para dizer.

- E o que há de novo? - Perguntam/exclamam vocês.

- É que só hoje é que ganhei consciência disso.

domingo, junho 14, 2009

Sei que esta é a minha casa


Mas é na minha casa de férias que me apetece passar a maior parte do tempo, é lá que posso ser quem bem entender.
Melhor, posso ser eu. Sem nuances, sem omissões, sem maquilhagem, sem silêncio.

Lá, sou eu, nua e crua.

E, com este calor gostoso, nada melhor que deixar a roupa à porta.

sexta-feira, junho 12, 2009

Feriando


Sim, está um dia lindo.

Sim, faço parte da excepção que estará fechada a trabalhar até às 19h00.

Sim, todo o mundo na praia menos eu.

Ainda assim, não há nada que me tire esta boa disposição.

Boas praias, mergulhos, gelados e caracóis. Bom trabalho. Boas viagens, boas reuniões. Bons manjericos, bons beijos, boas gargalhadas, bom arroz doce.

Bom Santo António.

Eu cá terei sardinhada, sangria e arraial com a trupe mais dançada do pedaço. Como é que não hei-de andar bem disposta?

sábado, junho 06, 2009

sexta-feira, junho 05, 2009

Em tempo de chuva

Cada um dança como sabe.

Nestas alturas


É quando entra um indivíduo com o pior ar do mundo e olhos fixos, sim fixos num ponto que não sou eu nem nada, a pedir dinheiro e enquanto isso, olha demoradamente à nossa volta, fixando com os seus olhos todos os artigos de valor, memorizando-os, fixa-me de alto a baixo, detém-se nos meus olhos, sim, enquanto digo que não posso ajudar o mais simpaticamente possível e desejo bom dia e ele continua a olhar para mim, descaradamente fixando tudo o que estava exposto, o computador, o meu telemóvel que estava mesmo à espreita e eu sozinha, a rua deserta pela chuva e pela hora em que tudo está ainda meio a dormir, meio a chegar ao trabalho, eu descansada que estava, ainda agora, há cinco minutos, terminada de tomar chá, carregando o Ipod, esse que ao menos escondi atrás na cadeira, enquanto ele sai, mirando tudo e maldizendo o meu "bom dia", vagarosamente, deitando um último olhar indisposto, afastando-se, e decorando o número da porta, sob os olhos do rapaz do stand de automóveis que, graças a Deus, estranha e observa a cena da janela, como dizia,

É nestas alturas que tenho vontade de me esbofetear por não ter pedido o número ao Sr. Agente.

Lá por não ter vocação para donzela em apuros, não quer dizer que não o venha a ser forçosamente e um defensor pessoal sabe muito bem.

Antes donzela em apuros protegida por uns braços fortes do que mulher independente estropiada, largada ao abandono no chão.

O orgulho feminino que vá para o cano.

quinta-feira, junho 04, 2009


Hoje estou visivelmente cansada.

Foi a custo que evitei dormir no Metro com a boca aberta. 

É compreensível. Estamos quase no final da semana, o descanso é nulo e ontem saí da academia às 23h30, após uma aula de Jazz e outra de barra-de-chão, sendo que esta última é coisa para, no dia seguinte, deixar no corpo uma sensação de atropelamento causada por um camião cisterna.

Nestes dias, opto sempre pela roupa mais confortável possível para minimizar o incómodo que já tenho. Hoje não foi excepção. Calças de ganga, uma camisola larga daquelas que caem sobre o corpo e mal se sentem e sandálias rasas.

Asneira. Porque deveria esquecer o senso comum e saber que, para mim, calças de ganga justas e calçado raso são uma péssima combinação, já que tenho este pé que Deus me deu, e aguento muito melhor uns saltos do que uma plataforma que obrigue o pé a ficar completamente chato. 

Ora isto significa que a locomoção fica bastante dificultada. Pernas doridas-calças justas e sandálias rasas foi mesmo o piorzinho que consegui, tivesse apertado um cinto sob o peito, estaria no verdadeiro inferno.

Há pouco, resolvi ir aqui ao lado, às Amoreiras comprar almoço. Algo vitaminado que me suportasse pelo resto do dia. São cinco minutos de caminho.

Cada passo foi um sofrimento. 

Uma cruz às costas.

Qual cruz, eu arrastei verdadeiras bigornas de chumbo.

Cheguei ao final da rua e detive-me, junto à passadeira, a ofegar, com desconforto. Sem forças. Com dores.

- Está bem, menina?

- Sim, Sr. Agente. É só cansaço, obrigada.

- Mas olhe que não parece muito bem.

Dito isto, para meu espanto e perplexidade, lança os braços à minha volta e pega-me ao colo.

- Deixe estar que eu levo-a. Para onde vai?

É que nem surpresa nem meia surpresa. Ao invés de espernear e exigir que me devolvesse à terra, dou por mim, com o conforto do corpo suspenso e seguro, a saborear aquele momento, a aninhar-me no seu peito por largos segundos, sem reacção contrária à investida, só depois ganhando coragem para recuperar as forças, pôr uma cor nas faces e envergonhada e firmamente dizer:

- Sr. Agente, por favor coloque-me no chão! Eu estou bem! (Ai mas que bem que sabe o seu colo!)

Descansem. Foi exactamente o que fez.

Largou-me e deixou-me seguir caminho, não sem primeiro se certificar que estava efectivamente bem.

Lá segui, com o meu orgulho feminino, rezando para que ninguém conhecido tivesse assistido à cena.

Ainda assim, o caminho de volta foi severo e penoso.

Por mais que tente ignorar, está escrito.

É até mesmo uma Lei Natural.

Tivesse eu capacidade para ser donzela em apuros e seria muito mais feliz (e descansada).

quarta-feira, junho 03, 2009

Não percebo


Porque é que existe quem goste de apregoar furiosamente que não gosta de mim.

Que exclame aos quatro ventos que sou feia, gorda, tonta, baixa, escanzelada, convencida, insegura, que tenho a mania,  falta de homem, falta de mulher, falta de periquito, escrevo mal, não tenho vida, por aí fora.

Na verdade, vejam bem, sou adorável.

Irresistível.

Uma fadinha de trazer por casa.

Nota: Tirei esta foto de um blogue que por sua vez tirou a foto de outro blogue e este tirou ainda de outro blogue. Este último nem sob tortura confessa onde arranjou a foto.

Quid juris?

Não se desiste à primeira

segunda-feira, junho 01, 2009

Tem dias que me sinto Emília


 Meia boneca de trapos.

Shiuuuuuu! As bonecas não choram.