Jantareco, comemorado com alguns (não muitos excessos).
A saída tardia foi substituída por tardia converseta no carro até à madrugada. Mulheres…
Domingo, oito horas da manhã, completamente de rastos, abro a pestana com os chilreados das andorinhas que habitam o cimo da minha janela.
Obviamente, sem conseguir dormir mais um segundo, pois vai-se lá enganar o meu organismo e dizer que deveria descansar de manhã. Se o sol já acordou, mal ou bem, o corpo também.
Levanto-me, engulo duas fatias enormes de bolo de anos, que sobrou imenso. De chocolate com recheio de doce de leite. Façam três fatias, para não enganar os leitores. Mais as migalhas perdidas no prato, que depeniquei. E a extensa cobertura de massapão, os holofotes (sim, o meu bolo tinha holofotes). Só não comi os bonecos porque foram alvo de brincadeiras no jantar. Das sádicas. Num instante fiquei com corpo de mulato e perneta. Esparregata de só uma perna.
Nem dá para me escapar para o ginásio. Provavelmente tropeçaria nos pesos e o almoço de família estava mais do que combinado.
Restaurante: Japonês. Os meus pais, virgens de sushi. Vamos àquele no Odivelas Parque, que é barato e é à descrição.
Devoro vinte e três pratos de sushi, alambazadamente embebido em molho de soja e muito, muito, wasabi, devidamente empurrado com copos e copos de saquê.
- Isso é forte? – Pergunta a minha mãe?
- Nã… Mas não vais gostar…
Completamente empanturrada, sem espaço para o mais ínfimo rebento de soja, termino a refeição com uma careta e um ostensivo arroto de aprovação. Volto atrás na decisão e engulo ainda dois pudins, um de manga, outro de chocolate. Só para provar.
Rebolo pelo centro e torço o nariz à possibilidade de experimentar uma camisola vergonhosamente justa que a minha mãe insiste em oferecer.
Chegada a casa, decido merecer uma sobremesa. Uma fatia finíssima de bolo, pela vergonha. Mais uma. Mais uma… e meia… Dez centímetros de fatias fininhas, foi só um pouco para provar.
Caio no sofá e ronco até acordar o aborígene que mora em Melbourne.
Agora o pior.
Alguém me explique, que eu não percebo.
Alguém que me explique porque razão vou sonhar que a menina samurai do Kill Bill, versão made in sugar, corre atrás de mim, de sabre em riste, a gritar "essa camisola é minha.
A saída tardia foi substituída por tardia converseta no carro até à madrugada. Mulheres…
Domingo, oito horas da manhã, completamente de rastos, abro a pestana com os chilreados das andorinhas que habitam o cimo da minha janela.
Obviamente, sem conseguir dormir mais um segundo, pois vai-se lá enganar o meu organismo e dizer que deveria descansar de manhã. Se o sol já acordou, mal ou bem, o corpo também.
Levanto-me, engulo duas fatias enormes de bolo de anos, que sobrou imenso. De chocolate com recheio de doce de leite. Façam três fatias, para não enganar os leitores. Mais as migalhas perdidas no prato, que depeniquei. E a extensa cobertura de massapão, os holofotes (sim, o meu bolo tinha holofotes). Só não comi os bonecos porque foram alvo de brincadeiras no jantar. Das sádicas. Num instante fiquei com corpo de mulato e perneta. Esparregata de só uma perna.
Nem dá para me escapar para o ginásio. Provavelmente tropeçaria nos pesos e o almoço de família estava mais do que combinado.
Restaurante: Japonês. Os meus pais, virgens de sushi. Vamos àquele no Odivelas Parque, que é barato e é à descrição.
Devoro vinte e três pratos de sushi, alambazadamente embebido em molho de soja e muito, muito, wasabi, devidamente empurrado com copos e copos de saquê.
- Isso é forte? – Pergunta a minha mãe?
- Nã… Mas não vais gostar…
Completamente empanturrada, sem espaço para o mais ínfimo rebento de soja, termino a refeição com uma careta e um ostensivo arroto de aprovação. Volto atrás na decisão e engulo ainda dois pudins, um de manga, outro de chocolate. Só para provar.
Rebolo pelo centro e torço o nariz à possibilidade de experimentar uma camisola vergonhosamente justa que a minha mãe insiste em oferecer.
Chegada a casa, decido merecer uma sobremesa. Uma fatia finíssima de bolo, pela vergonha. Mais uma. Mais uma… e meia… Dez centímetros de fatias fininhas, foi só um pouco para provar.
Caio no sofá e ronco até acordar o aborígene que mora em Melbourne.
Agora o pior.
Alguém me explique, que eu não percebo.
Alguém que me explique porque razão vou sonhar que a menina samurai do Kill Bill, versão made in sugar, corre atrás de mim, de sabre em riste, a gritar "essa camisola é minha.
Inimiga enjoativa que, após corridas de terror, venço com uma dentada que lhe arranca a cabeça. Mastigo. Engulo. Adeus Uma Thurman.
De seguida, o seu elegante corpo açucarado transforma-se em dez empregadas de loja com braços de massapão e pernas de sashimi que insistem "Experimente esta! O xs! Experimente o xs".
Todas aniquiladas, abocanhadas com dentadas ruidosas e certeiras, ficam manetas, ficam pernetas, de pescoço de açúcar ao léu.
A sério que não percebo porque tenho estes sonhos.
A sério que não percebo porque tenho estes sonhos.
15 comentários:
este é sem dúvida um dos melhores blogues que tenho lido.
e por isso te convido a apareceres no meu espaço.
bjs
O sonho é muito facil de explicar. Basta ver o que aconteceu durante o dia todo.
23 pratos de sushi ?!?!? Isso nem eu, que como que nem um alarve, devoro !!!
Nunca fui a esse do Odivelas. O wasabi de lá é muito forte?? Eu gosto quando é potente !!!
PS: Eu quero uma fatia desse bolo :P
Alexandra Maria!
Eu não devia ler estas coisas durante a actividade laboral.
Ainda estou com lágrimas nos olhos de tanto rir.
Aiii se o boss descobre! Lololol
ALEXXXXXXXX
Xá passou a Mr!!!
Saudades.
simples, passa o usar o XL da meia maratona ;-)
Parabéns, atrasados! :)
Umbo,
Hein? Thanks...
Jedi Master,
Duhhh! Podíamos fazer as olimpiadas da comida que a alarva vencia qualquer um...
Eu como kilos de Wasabi. É como o alcool. Sabe já a compal de pêra..
Já não há bolo... :-D
Não sei como consegues rir... Eu quando releio fico enjoada. A bolsar!
Mr X,
Já sei! E adorei as aventuras! Não tenho é tido tempo para muitas visitas. Para nada, mesmo, para ser sincera...
Tav,
Na verdade, não há pança que resista... Preciso de emagrecer!!
Maquinista,
Obrigada!
Beijinho
Alex Godzilaaaaaaaaaaaaaaa!
Tu não existes, miúda!
Beijinho grande
Kel
Alexandra, LOL! Estes devaneios gourmet de fim de semana entram sempre em desvios à larga escala ao regime da semana... Eu também sou assim. Felizmente ainda não cheguei à parte dos sonhos, mas se calhar era melhor, para pensar duas vezes nos delírios de gula!:P
Sr.(a) Anónimo(a),
Mais Alex Kubiac... Peixinho... Sushi...
Kel,
Eu vou beliscando-me para ter a certeza.
Saudades!
Wednesday,
Eu até já sonhei que estva grávida por causa de um pacote de batatas fritas... Aliás, escrevinhei tudo num post qualquer ages ago.
Já o Ghandi devia ter um sono tranquilo. Aquilo não era gajo para comer muito.
Mon Dieu....a praga do sushi...nãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo....... ;)
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOS
Inutil,
Inveja... Do gandhi, pois. Ausente desta relação amor-ódio.
Sadeek,
Adoro. Curioso é que esta semana ainda não consegui olhar para a iguaria. Lambona...
meu deus, e eu pensava que comia bem :) com isso tudo vestes xs?? sorteee!! deve ser do exercício que fazes nos sonhos a lutares contra exércitos de gentes!! ahaha :p
Enviar um comentário