Sou profundamente adepta deste lugar comum, fazendo dele uma máxima.
Não quer isto dizer que me apresente exclusivamente lavada a água e sabão azul e branco, cabelo lambidinho ou fera indomável e de saca de batatas vestida, com estampados vistos no verão de 65, nos toldos da praia de Quarteira.
Significa apenas que desgosto de artifícios enganadores, verdadeiras ilusões de óptica, que transformam a máxima no antagonismo “what you see is not what you get”.
Todas as mulheres já se debateram na compra de um push up ultra-almofadado. Muitas não vivem sem ele. Eu, por outro lado, torço veementemente o nariz àquelas almofadas fofas e aconchegantes, de espuma ou silicone, com ar de que nos protegem de todas as formas rijas e contudentes do mundo.
No outro dia, após duas horas de argumentação na WS, uma amiga lá me convenceu a adquirir uma dessas maravilhas. “É perfeito!!! Usas este Sábado no Tamariz!”, disse a enganadora.
Bem dito, bem feito.
Sábado, Tamariz a abarrotar.
Alexandra chega, voluptuosa. Os olhares viram-se, encantados. Apaixonados, gulosos, hipnotizados. Faltas de ar no lado esquerdo e rubores exacerbados no lado direito. O DJ dedica várias músicas à Pamela portuguesa. Jovem moreno e elegante troca de olhares com Alexandra. Alexandra troca olhares com jovem moreno e elegante.
Tamariz ao rubro.
Domingo, tarde no areal da praia do Guincho.
Alegre e contente, aos pulinhos fugindo das ondas. Alexandra caminha, entre gargalhadas. Elegante, morena, menos peituda. MUITO menos peituda.
Até que dá de caras com o jovem moreno da noite anterior. Que sorri ao encontrar o sorriso dela. Percorre a silhueta feminina com os olhos. Para no decote. Esbugalha os olhos. Esfrega os olhos e olha novamente. Fixamente. Fita furioso a Alexandra. Vira as costas e afasta-se, cabisbaixo, a chorar baixinho.
“Nunca mais foi o mesmo.”, diz quem o conhece. Introverteu-se, sai apenas para comprar leite e Chocapic e refugia-se em casa com o Dr. Phill. Passou a dormir agarrado a um urso de peluche, faz chichi na cama quando sonha comigo e, quando vê uma mulher, grita desalmadamente.
Que dizer, perguntam vocês?
Suspiros de alívio, minha cara blogolândia! Graças a Deus que por cá não existem aqueles processos de indemnização bilionários que se praticam nos EUA...
Não quer isto dizer que me apresente exclusivamente lavada a água e sabão azul e branco, cabelo lambidinho ou fera indomável e de saca de batatas vestida, com estampados vistos no verão de 65, nos toldos da praia de Quarteira.
Significa apenas que desgosto de artifícios enganadores, verdadeiras ilusões de óptica, que transformam a máxima no antagonismo “what you see is not what you get”.
Todas as mulheres já se debateram na compra de um push up ultra-almofadado. Muitas não vivem sem ele. Eu, por outro lado, torço veementemente o nariz àquelas almofadas fofas e aconchegantes, de espuma ou silicone, com ar de que nos protegem de todas as formas rijas e contudentes do mundo.
No outro dia, após duas horas de argumentação na WS, uma amiga lá me convenceu a adquirir uma dessas maravilhas. “É perfeito!!! Usas este Sábado no Tamariz!”, disse a enganadora.
Bem dito, bem feito.
Sábado, Tamariz a abarrotar.
Alexandra chega, voluptuosa. Os olhares viram-se, encantados. Apaixonados, gulosos, hipnotizados. Faltas de ar no lado esquerdo e rubores exacerbados no lado direito. O DJ dedica várias músicas à Pamela portuguesa. Jovem moreno e elegante troca de olhares com Alexandra. Alexandra troca olhares com jovem moreno e elegante.
Tamariz ao rubro.
Domingo, tarde no areal da praia do Guincho.
Alegre e contente, aos pulinhos fugindo das ondas. Alexandra caminha, entre gargalhadas. Elegante, morena, menos peituda. MUITO menos peituda.
Até que dá de caras com o jovem moreno da noite anterior. Que sorri ao encontrar o sorriso dela. Percorre a silhueta feminina com os olhos. Para no decote. Esbugalha os olhos. Esfrega os olhos e olha novamente. Fixamente. Fita furioso a Alexandra. Vira as costas e afasta-se, cabisbaixo, a chorar baixinho.
“Nunca mais foi o mesmo.”, diz quem o conhece. Introverteu-se, sai apenas para comprar leite e Chocapic e refugia-se em casa com o Dr. Phill. Passou a dormir agarrado a um urso de peluche, faz chichi na cama quando sonha comigo e, quando vê uma mulher, grita desalmadamente.
Que dizer, perguntam vocês?
Suspiros de alívio, minha cara blogolândia! Graças a Deus que por cá não existem aqueles processos de indemnização bilionários que se praticam nos EUA...