Hoje, será discutido este projecto de lei no Parlamento.
Há quem não ligue e não queira saber dos animais mas a verdade é que só assim evoluiremos como humanos, como sociedade, como pessoas melhores. Deixarmos de ser "animais". Quem os tem sabe do que falo. Choca-me tanto que não se perceba o óbvio. Que a tacanhez, a imbecilidade e a burrice prevaleçam.
Nunca mais me esqueço das enormes discussões que tinha com o professor de Biologia sobre aquilo que ensinavam sobre os animais (Acção - reacção, animais irracionais, etc.), hoje completamente posto de parte pela ciência (Ainda assim ignorado na sociedade e no Direito.).
Discussões terríveis, a terminarem com o professor a apontar que os outros professores estavam errados, que afinal eu não era nada inteligente. Valeram-me a única nota baixa na pauta mas, caramba, com muito orgulho. Que orgulho tive naquela nota. Uma nota alta naquela disciplina seria premiar a ignorância e a teimosia.
Quantas vezes me perguntaram "Tu sabias bem as respostas, porque puseste as contrárias?" "Porque não são verdade. É tão óbvio que não é verdade que até dá raiva."
É a minha forma de estar. Esta minha forma de estar já trouxe-me tantos dissabores mas existem verdades tão absolutas que não enxergá-las é criminoso. Décadas passadas e muitos estudos depois para comprovar aquilo que a sensibilidade sempre sabia.
Como em tudo, o homem julga-se superior a todas as espécies. Cada vez mais a palavra humanidade perde o seu significado. Não porque afinal os animais raciocinam e têm sentimentos mas porque parece que somos nós que não o fazemos e somos desprovidos deles.
Há quem não ligue e não queira saber dos animais mas a verdade é que só assim evoluiremos como humanos, como sociedade, como pessoas melhores. Deixarmos de ser "animais". Quem os tem sabe do que falo. Choca-me tanto que não se perceba o óbvio. Que a tacanhez, a imbecilidade e a burrice prevaleçam.
Nunca mais me esqueço das enormes discussões que tinha com o professor de Biologia sobre aquilo que ensinavam sobre os animais (Acção - reacção, animais irracionais, etc.), hoje completamente posto de parte pela ciência (Ainda assim ignorado na sociedade e no Direito.).
Discussões terríveis, a terminarem com o professor a apontar que os outros professores estavam errados, que afinal eu não era nada inteligente. Valeram-me a única nota baixa na pauta mas, caramba, com muito orgulho. Que orgulho tive naquela nota. Uma nota alta naquela disciplina seria premiar a ignorância e a teimosia.
Quantas vezes me perguntaram "Tu sabias bem as respostas, porque puseste as contrárias?" "Porque não são verdade. É tão óbvio que não é verdade que até dá raiva."
É a minha forma de estar. Esta minha forma de estar já trouxe-me tantos dissabores mas existem verdades tão absolutas que não enxergá-las é criminoso. Décadas passadas e muitos estudos depois para comprovar aquilo que a sensibilidade sempre sabia.
Como em tudo, o homem julga-se superior a todas as espécies. Cada vez mais a palavra humanidade perde o seu significado. Não porque afinal os animais raciocinam e têm sentimentos mas porque parece que somos nós que não o fazemos e somos desprovidos deles.
Infelizmente, com as alminhas que se sentam naquelas bancadas, tenho muitas dúvidas de que este projecto passará.
Na manhã seguinte a uma perda inestimável para o mundo, é duro ver que não evoluímos, que não assistimos ao desabrochar da humanidade. Neste e em tantos outros assuntos. Tantos. As guerras, o tráfico humano, a injustiça, as discriminações perante a raça, o estatuto social e o género. Sim, a discriminação para com a mulher está longe, muito longe de ser arrumada, se é que alguma vez o será.
Morrem muitos sonhos de criança, mata-se a
criança e sem crianças não há esperança. A minha criança era uma
sonhadora e crente de primeira. Tenho tantas saudades dela.
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