segunda-feira, fevereiro 28, 2011

O Blogue do lado em ponto rebuçado I


O Jedi em poucas palavras:

Stalker
Stalker
Stalker

Chegou a aparecer de surpresa num espectáculo onde participei (que não publicitei) e, posteriormente, a aterrorizar-me com as imagens do mesmo.

Chegou a aparecer de surpresa no meu local de trabalho (Sim, é que enviei-lhe imediatamente a morada do mesmo.) Temi pela vida até perceber que o rapaz passa por entre as gotas da chuva. De qualquer forma, agora, estou em sítio incógnito. Incógnito, como quem diz, num bunker indetectável.

No entanto, o mais importante é que o Jedi é informático. Com direito a todos os atributos sobejamente conhecidos dos informáticos. Nem vale a pena enumerá-los. O estereotipo, se nasceu, foi à imagem do Jedi. É informático mas já descobriu a sua verdadeira vocação e, por muito que tente, não há nada que escreva que vá suplantar isto.




Adenda: Este vídeo foi publicado com a autorização do visado.

Jedi, tenho que confessar, qualquer homem que não tenha medo de envergar collants tem a minha admiração! De um modo estranho, a tua família é muito fixe.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Ainda sobre o dia dos namorados



Ontem, quinze minutos antes da aula de Ballet, a chover a potes, lá passo no Atrium a correr, com os pés ensopados e a roupa a pingar, na esperança de adquirir algo carregado (CAR-RE-GA-DO) de açúcar que confortasse o estômago nas próximas horas. Sem encher-me como uma dobrada e que fosse seguro para os cambrés e saltos (Leia-se "livre de vómito".).

Ainda ia na entrada e pensei "Cupcakes!" (Seja qual for a base, os com cobertura de creme de queijo são os meus preferidos e são perfeitos para engolir durante o curto caminho até à academia.) Mais açúcar do que isto, só chupando um quilo de Sores.

Tudo muito bonito até chegar lá em baixo e ter uma fila de ONZE pessoas. Onze pessoas, como quem diz dez homens e uma mulher. Já não restavam bolos na prateleira, as moças estavam a recheá-los e enfeitá-los na hora e os clientes com ar de quem mata por bolos (Assim como fico de vez em quando... Quase todos os dias.), melhor dizendo, com ar de "se não levo nada para casa estou frito, panado e dormirei no sofá."

Com quinze minutos para chegar à academia, despir, calçar as meias com os pés húmidos, (Os homens não imaginam mas humidade e collants tornam a tarefa hercúlea, para não dizer impossível.), maillot, calções, perneiras, calçar as sapatilhas sem que gangrenassem os pés e atá-las convenientemente, prender o cabelo e colocar a meia centena de ganchos e rede, aquecer os pés, as pernas e as costas e engolir qualquer coisa para não desmaiar no meio do adagio ou dos grand battements (...), claro que desisti do cupcake.

Valeu-me a boa bola de Berlim que soube bem melhor, se bem que a carga de açúcar foi insuficiente.

Ainda assim, foi uma pena S. Valentim.

Logo eu que estava a achar o dia tão simpático.

São coisas destas que mudam uma vida, uma forma de pensar.

Sinceramente, acho que brincaste com o fogo.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Como subverter o dia 14 de Fevereiro XIV - The End


Como subverter o dia 14 de Fevereiro XIII (Está quase)









Faltam só dois, caros leitores


Antes que vomite e vos perca de vez.

Sejam felizes, aproveitem bem o dia, toquem à campainha do vizinho e fujam, spread the love, como dizem os anglo-saxónicos.

Por cá, diz-se espalhem a semente, o que, convenhamos, vai dar ao mesmo.

Da minha parte, ainda não sei.

Se protagonizarei qualquer cena muito à Bridget Jones, fechada em casa, de preferência embriagada e entulhada de chocolates.

Se encolherei os ombros e farei o mesmo que faço todos os anos, isto é, directa para as aulas de Ballet e de Jazz II e sair da academia, tarde e a más horas como sempre, com os phones nos ouvidos, uma sandes do Go Natural nas mãos e o melhor sorriso de sempre estampado no rosto.

Se me dá na veneta, bate o romantismo, o amor, a saudade, tudo junto, perco o orgulho e corro o mundo (que é como quem diz o metro) para ir ter com o meu adorado mais que tudo.

(Não sei se já vos disse mas apaixono-me sempre pelos piores.)

Veremos.