domingo, janeiro 02, 2011

Das dúvidas


Posso estar a salvar-me ou a minar-me e a esfaquear-me com um cutelo de duas lâminas e vinte centímetros de aço inoxidável.

Seja como for, é algo que saberei imediatamente com a valente cabeçada que darei na parede de betão armado. Miolos espalhados pelo branco magnólia, é isso que se avizinha.

Ou não.

Ficarei até a eternidade a suspirar com um "e se", com um "era esse" e pela imagem a correr descalça, vestida de organza, pelo prado fora.

O que vale é que nunca gostei de prados.

Ou não.

O prado é a minha cara.

2 comentários:

Jedi Master Atomic disse...

Nunca achei que tivesses cara de prado. Talvez mais cara de pau :P

Alexandra disse...

Antes isso que cara de rabo.

Fico aliviada.