segunda-feira, dezembro 28, 2009

Tannhäuser



Hoje, pensei em aproveitar o trabalho despachado e o computador quase recuperado – não lê, sequer assume, CD’s e pen’s (pelo que net está fora de questão) – para escrever um pouco mais a sério.

Ainda espreitei documentos e textos do tempo da Faculdade, ri com as minhas parvoíces, com a escrita (mais) imatura, com o que me apoquentava que agora custo a recordar.

Hoje, foi manhã de música clássica, Mozart, Bethoven, Wagner, por aí fora, quando estou nestes dias, esta música enche mais os meus pulmões de ar, pena que ainda não me atreva às sapatilhas, vontade não me falta, música clássica pede dança clássica e majestosa e não há nada mais clássico e majestoso que o ballet (A tentativa deste é bastante patética e desastrada, ignoremos isso, o que interessa agora é como o coração divaga e a mente sente.).

Li, recordei, planei – ainda não vos disse mas retomei os meus sonhos típicos, com os quais não sonhava há vários anos, não sei se será ou não bom presságio, o que é certo é que voltei a voar, melhor a planar sobre o ar, a desafiar a gravidade com calma, não muito alto, em atenção às vertigens que sofro, segura que são sonhos mais agradáveis dos que me têm visitado, seja como for, bom ou mau, é uma lufada de ar fresco e um regresso àquele lugar do “Afinal reconheço-me e esta sou eu, seja bem-vinda de volta, ou isto vai correr muito bem, ou muito mal, fuck.”.

Posto isto, preparo-me para o exercício nobre e sóbrio a que me propunha, Tannhäuser - Ouvertüre, sobejamente conhecida, até nos comerciais, mas é aquela que me torna mais leve e mais aproxima do tecto, melhor dizendo, do céu, ou do tecto, tanto um como o outro poderão ser o limite, certo é que já não chego com a ponta dos dedos dos pés ao chão, estico bem os pés, se é para flutuar, que seja com elegância e linhas de corpo.

Nisto, do principiar do dito exercício, concentro-me na música e a música concentra-se em mim, lembro-me de pão com banana – que diabo, pão com banana? – sim, pão com banana. É que ainda não almocei e hoje apetece-me pão com banana.

11 comentários:

Alexandra disse...

Ninguém almoça pão com banana?

Quando a minha avó Elisa almoçava pão com banana, os seus olhos azuis sorriam. Como as crianças.

Jedi Master Atomic disse...

Eu vou comer, comer, comer, laranjas e bananas.

Jedi Master Atomic disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alexandra disse...

Alguém me explica como é que, tendo a verificação de segurança, ainda levo com o sacana do anónimo chinês?

Jedi Master Atomic disse...

Bonito. Acabaste de invalidar o meu belo comentario. Grrrrrrrrrr

Alexandra disse...

Eu não!Eliminei só o Chinês!

Querem ver que me viraram o blogue? Era só o que mais me faltava!

Jedi Master Atomic disse...

Eu vou cumur, cumur, cumur, lurunjus e bununus.

Alexandra disse...

Pronto, mais descansada.

És só tu que és virado.

Jedi Master Atomic disse...

Aprende que eu não duro para sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=ZZUebhj5Fco

Alexandra disse...

God! Que futuro risonho para as crianças de hoje...

Nem vou indagar como é que conheces esta pérola.

MEDO

Jedi Master Atomic disse...

Já é dos toques de telemovel mais ouvidos (e não é o meu) :P