quinta-feira, agosto 20, 2009

My dearest stalker anónimo (Sim, um de vocês que me enche a caixa de correio)

Percebo que Barcelona seja uma cidade encantadora.

Percebo ainda que se enamore pelos encantadores textos que para aqui cuspo com a mestria de quem serra uma cabaça de abóbora, convencido que está a lidar com um violino.

Textos que me descrevem como uma princesa flawless, adorável e não menos atraente.

Percebo que muito tenha sonhado, comigo, de mãos dadas, os dois a passear por aquelas calles repletas de salero.

Mas desengane-se.

Você não vai comigo a lado nenhum.

Muito menos irá depenicar beijos nesta saudável boquita. Ou largar palmadas de reconhecimento no rijo rabito.

E aqui entre nós, na verdade, sou um marmanjo de muitos quilos para além dos cem, com sessenta e alguns anos vividos, que se entretém, com a devida pontaria, a arrotar pevides de melância e coçar o rabo entre a publicação dos posts.

Não queremos, pois não?

Bem me parecia.

Beijinho.

Quer dizer, abraço. À homem.

30 comentários:

Jedi Master Atomic disse...

Não foi esse que te mandou os doces com certeza.

Alexandra disse...

Ahahah!

Não. O que enviou os bolos é espanholito e já o conheço muito bem de outros tempos de trabalho. Satisfeito?

Textículos disse...

Temos blog-transformista por aqui?

Alexandra disse...

Isso ficaria apenas entre mim e o stalker.

Ora bolas. Fui descoberta.

grassa disse...

Estás a falar de mim ou do outro que não te envia fotos dele mesmo desnudado e a mostrar utilizações secundárias para uma taça de chantilly?

Alexandra disse...

Por várias vezes já te disse que não gosto de chantilly. Que mania!

Estou a falar do outro. Ou de ti. Não sei.

Tu és o outro?

O outro és tu?

A disse...

o outro sou eu.

desculpa lá, tenho estado aborrecido no trabalho.

Alexandra disse...

Vou sozinha. Já disse.

grassa disse...

O chantilly não é para ti; eu é que gosto de comer directamente dos meus mamilos.

É um hábito que tenho desde pequeno.
Lá em casa éramos pobres e não tínhamos dinheiro para colheres, por isso cada um comia a sopa com o que tinha à mão.
Ou ao mamilo.

Alexandra disse...

Ok... Já não almoço.

grassa disse...

E nem te digo o que usava para espetar e tirar os bifes da travessa.

A disse...

como é que temperavas a salada?

Alexandra disse...

Não digas!

grassa disse...

Puxávamos escarretas.

À vez.

E a acabar no meu pai, que é para ficar com o melhor gostinho no topo.

Alexandra disse...

Blogue de quarentena.

grassa disse...

Queres que mencione as nossas especiarias?

grassa disse...

E donde vinha o nosso leite?

A disse...

por favor, claro que sim.

grassa disse...

E porque é que a nossa mousse de chocolate não sabia a mousse de chocolate?

grassa disse...

Por esta altura, já não estou a abrir o apetite à Alexandra; já lhe estou a fazer a autópsia.

Alexandra disse...

Quando escrevo convosco sinto-me como se tivesse seis anos.

E gosto.

A disse...

porra! és uma pessoa doente, alexandra!! que nojo, como foste capaz de dizer isso.

grassa disse...

Eu, se fosse a ti, libertava a criança que há em ti com a condição de ela não falar com pessoas estranhas.

O que invalidava, logo à partida, a nossa comunicação.

Alexandra disse...

Sendo assim, rua os dois!

Jedi Master Atomic disse...

Seis anos????

Cambada de pedofilos!!!!

Piston disse...

Chatilly, quando usado para fins sexuais, é uma grande porcaria.
Fica um cheiro a vomitado no ar que é qualquer coisa de aberrante.

Alexandra disse...

Gosto tanto destas dicas úteis.

Piston disse...

Usa antes esparregado.

grassa disse...

Ou sumo de homem.

tiagugrilu disse...

Não podia deixar de escrever qualquer coisa, só para ter a honra de figurar na maravilhosa estante de bibelots que é esta caixa de comentários.

Mítica.