Não sei como é convosco mas tenho alguns "senãos" com os homens (machões) que dizem não gostarem/suportarem gays.
Dos que torcem o nariz e agem como se fosse algo transmissível pelo ar ou pelo o olhar. Mas que até acham piada (babam) às lésbicas.
Todas as vezes que apanho um espécime desses, imediatamente imagino o Carson Kressley, dos Fab Five, a surgir por detrás do moço e a introduzir impediosamente o dedo naquele sítio delicado do esquisito.
Sim. Dedo rabiosque acima do varão.
Imagino o passivo a pular de surpresa e a tremelicar as pernas, sem saber se tremelicam pelo susto ou pela sensação, que afinal até é agradável.
Faço sempre isto.
Cada vez que um espertinho me diz que não gosta de gays, imagino o Carson de olhos esbugalhados e felizes (verdadeiramente gays) pelo momento de surpresa que irá criar.
Não o posso evitar.
Adoro gays.
Aliás, adoro homens. Assumidos. Seguros de si.
E se tiverem uma dose extra de sensibilidade e aptidão para girl talk, é a cereja no topo do bolo. O caramelo a boiar no leite condensado cozido. A canela sobre a banana flambeada... Ok, já perceberam.
Gosto tanto deles que casaria com um. Dos não histéricos. Dos de bom gosto que atentam aos promenores. Dos que tiram prazer em fazer os outros felizes. Em mimá-los. Dos que me percebem com um olhar.
Prescindiria do sexo só para ter momentos infindamente deliciosos, partilhados com um ser completo desses.
Que dizer?
Adoro homens.
Sempre me dei melhor com eles do que com elas.
O "problema" dos hetero é que muitos não compreendem a amizade e, não tarda nada, quando damos conta, estão em cima de nós (literalmente), cegos pela condição feminina da "amiga".
Depois, há conversas que não dão. Eles não percebem. Não adianta.
Outras criaturas que me afligem são os tugas dos piropos de rua.
(Também) Não dá.
Cada vez que abrem a boca, imagino, novamente, o Carson.
De pullover Polo côr-de-rosa.
Passo por eles a sorrir.
Não porque gostei do que ouvi mas porque o Carson está mesmo alí.
À espreita.
De dedo em riste.
Qual é a probabilidade de sucesso destas criaturas?
Nisso, vou dar a mão à palmatória. Valham-nos os cariocas (e assim, sim, eu viveria no Rio).
Os cariocas fitam-nos. Descaradamente. Olham-nos dos pés à cabeça. Com ar guloso.
Fixam o olhar, vão contra as outras pessoas, contra os semáforos, quase se espetam de bicicleta no calçadão.
Mas não abrem a boca para essas atrocidades.
Quanto muito, chamam-nos de gata. Sorriem. Arranjam assunto para meter conversa.
Pedem educadamente um beijo (esta parte dispenso pois gosto do misto iniciativa/acção/surpresa/macho que é macho, agarra, dá e pronto), sem qualquer receio de insucesso.
Se ouvem um não, partem para outra. Sem derrotismo ou problemas de afirmação.
Agora digam-me.
Não torna tudo mais fácil?
Dos que torcem o nariz e agem como se fosse algo transmissível pelo ar ou pelo o olhar. Mas que até acham piada (babam) às lésbicas.
Todas as vezes que apanho um espécime desses, imediatamente imagino o Carson Kressley, dos Fab Five, a surgir por detrás do moço e a introduzir impediosamente o dedo naquele sítio delicado do esquisito.
Sim. Dedo rabiosque acima do varão.
Imagino o passivo a pular de surpresa e a tremelicar as pernas, sem saber se tremelicam pelo susto ou pela sensação, que afinal até é agradável.
Faço sempre isto.
Cada vez que um espertinho me diz que não gosta de gays, imagino o Carson de olhos esbugalhados e felizes (verdadeiramente gays) pelo momento de surpresa que irá criar.
Não o posso evitar.
Adoro gays.
Aliás, adoro homens. Assumidos. Seguros de si.
E se tiverem uma dose extra de sensibilidade e aptidão para girl talk, é a cereja no topo do bolo. O caramelo a boiar no leite condensado cozido. A canela sobre a banana flambeada... Ok, já perceberam.
Gosto tanto deles que casaria com um. Dos não histéricos. Dos de bom gosto que atentam aos promenores. Dos que tiram prazer em fazer os outros felizes. Em mimá-los. Dos que me percebem com um olhar.
Prescindiria do sexo só para ter momentos infindamente deliciosos, partilhados com um ser completo desses.
Que dizer?
Adoro homens.
Sempre me dei melhor com eles do que com elas.
O "problema" dos hetero é que muitos não compreendem a amizade e, não tarda nada, quando damos conta, estão em cima de nós (literalmente), cegos pela condição feminina da "amiga".
Depois, há conversas que não dão. Eles não percebem. Não adianta.
Outras criaturas que me afligem são os tugas dos piropos de rua.
(Também) Não dá.
Cada vez que abrem a boca, imagino, novamente, o Carson.
De pullover Polo côr-de-rosa.
Passo por eles a sorrir.
Não porque gostei do que ouvi mas porque o Carson está mesmo alí.
À espreita.
De dedo em riste.
Qual é a probabilidade de sucesso destas criaturas?
Nisso, vou dar a mão à palmatória. Valham-nos os cariocas (e assim, sim, eu viveria no Rio).
Os cariocas fitam-nos. Descaradamente. Olham-nos dos pés à cabeça. Com ar guloso.
Fixam o olhar, vão contra as outras pessoas, contra os semáforos, quase se espetam de bicicleta no calçadão.
Mas não abrem a boca para essas atrocidades.
Quanto muito, chamam-nos de gata. Sorriem. Arranjam assunto para meter conversa.
Pedem educadamente um beijo (esta parte dispenso pois gosto do misto iniciativa/acção/surpresa/macho que é macho, agarra, dá e pronto), sem qualquer receio de insucesso.
Se ouvem um não, partem para outra. Sem derrotismo ou problemas de afirmação.
Agora digam-me.
Não torna tudo mais fácil?
26 comentários:
Pois... Acho que este post tem algo a ver com as "Aventuras... Fechadas a cadeado".
O Brasil (homens de lá) deram-te mesmo a volta à cabeça, não foi?
"Prescindiria do sexo só para ter momentos infindamente deliciosos, partilhados com um ser completo desses."
Mas o sexo É um momento infindamente delicioso !!!
"Pedem educadamente um beijo (esta parte dispenso pois gosto do misto iniciativa/acção/surpresa/macho que é macho, agarra, dá e pronto), sem qualquer receio de insucesso."
Aaaaahhhh !!! És das que gosta de ser dominada....lol
Se quiseres apresento-te a um amigo meu que é gay e ele por sua vez realiza o teu sonho :P
Que hei-de dizer... Que não tenho medo de gays? Pronto:
- Não tenho medo de gays (e não sou jornalista).
Ana,
Longe, muito longe!
Jedi,
Conheço vários. Não digo que não seja. (Se bem que nem sempre o é.) Mas trocaria esse por muitos. (Acho)
Sou quantas? Não tem a ver com isso. Simplesmente acho que o pedido tira a graça do momento.
Piston,
Não é ter medo. Acredito que não tenhas. Jornalista, que é jornalista é destemido!
Eu sou como tu, gosto de homen, homens assumidos, adoro gays, aliás o meu melhor amigo é gay, não é segredo já o referi na 2merceari" gay, assumido nos tempos idos em que ser gay não era giro, não estava in, era muito complicado, como ele mesmo diz, detesto bichas tontas.
Essa de imaginar o Carson e o seu dedo é na realidade uma óptima ideia.
Fizeste-me rir:))))
Bjos
Tita
Homens? Nem na próxima vida!
Obrigada!
Beijos
Cá estou eu outra vez, Alex.
Long time no blog!
:)
aka Xá das 5
yup !
atitude normal !
Já entendi praticamante tudo, não tenho duvidas absolutamente nenhumas e até tenho uma receita!
Hummm... E …que tal um homem de barba rija, artista de variedades e bom dançarino? Interessada?
http://www.youtube.com/watch?v=lTyOeegPcN0
Devo adiantar que este espécimen (Viril Q.B.) é recomendado por 9 dos 10 principais fabricantes de métodos anticoncepcionais! (Não cheguei ainda à fala com o 10º...).
Tita,
Exactamente! Curiosamente o meu melhor amigo é hetero mas há coisas (e desculpa Hugo) que só com um gay para falar.
Sou apaixonada por aquele quinteto. O Carson tem alguma piada mas parece-me cansativo. Agora os outros, levava-os para casa. Acho genial a atenção qeu têm com os promenores para agradar aos outros.
Amo os meus amigos gays. Enfim, amo homens assumidos, seja lá a orientação.
Pepper,
Isso muda, ou se muda!
Mr X.,
Adoro o teu blogue mas devias permitir comentários!
Tav,
Uiiiii... Estou a ver... o Carson?! lol
Paulo Reis,
Estás sempre a tentar despachar-me esses monos. Menos!
Ainda aqui ninguém se acusou de ter esse tipo de pensamentos relativamente aos gays.
Vá lá, meninos. Todos nós sabemos que é coisa mais que corriqueira.
Assumam-se! Peito para fora!
#Interlúdio#
Neste momento não me ocorre nada sobre o teu post, mas o original do vídeo que o Paulo Reis colocou faz parte da minha lista de favoritos desde há muito (Crazy Indian Music Video, no YouTube). E há tanto a dizer sobre esta obra-prima: As roupas, a dança, a coreografia, a cor, os cabelos, os bigodes, os trejeitos, as insinuações e tensões sexuais latentes entre pessoas de sexos diferentes e pessoas do mesmo sexo...
Temos até alguns momentos à lá Matrix, mas vários anos antes deste aparecer, e a clara preocupação com o ambiente e com a natureza, antes de isso ser uma preocupação generalizada.
Agora que vejo, quase tudo o que referes no teu post também está contido no vídeo.
O teu espectáculo de 31 de Maio tem alguma parecença com o video? E qual o teu papel no espectáculo? És a rapariga de branco, uma das que está de amarelo, o jeitoso de óculos escuros...?
JorgeCP
Tenho um grande amigo tão Gay, mas tão Gay, mesmo chegado ao que é ser Gay, que se tivesse dupla personalidade comia-se a ele próprio e em várias posições :-)
Descobri recentemente que o Cláudio Ramos não é Gay, é apenas ... digamos que ... simpatizante do movimento.
Tenho uma teoria um tanto ou quanto polémica sobre as mulheres que se sentem atraídas por Gays. Não posso revelar, senão ias ficar a imaginar alguém a espetar-me o dedo naquela zona que raramente vislumbra a luz dos raios solares. Isso poderia eventualmente excitar-me de sobremaneira e eu tenho medo sequer de experimentar.
São paneleirices minhas, mas (até á data) quem me tira o marisco (berbigãozito), tira-me tudo! :-)
Quanto aos Gays e Lésbicas, devo admitir que não me incomodam mesmo nada!
Xana,
Não posso dizer que tenha essas pensamentos se não os tenho. A única coisa que me incomoda nos gays é quando eles insistem em "vir para cima" depois de eu lhes ter dito que não sou nem estou interessado.
Mas na realidade, não tenho só essa atitude para os gays.
Jorge CP,
Ainda não vi o video porque aqui não tenho acesso.
O espetáculo (felizmente) foi adiado para 20 de Junho. Espero eu que seja novamente adiado para um Sábado.
Quanto ao meu papel, estamos todos no mesmo barco. É uma coreografia de grupo que o professor teima em mudar a toda a hora :-S
Quando o vir em casa, responderei convenientemente ao teu comentário.
Paulo Reis,
Que o Cláudio Ramos não é gay já todas nós sabíamos. Só faltavam vocês chegarem lá.
Avança, por favor com a teoria. Não sei se reparaste nas etiquetas do post mas estás no espaço ideal para o fazer!
O Chá verde às colheradas está activo?
E porque não deixas comentar?
Aquele texto está demais! Arrepiante!
Quando escrevi: "Já entendi praticamente tudo, não tenho duvidas absolutamente nenhumas e até tenho uma receita"... foi porque percebi que se tratava duma provocação premeditada. Será que acertei?
A minha teoria é: As mulheres que gostam de Gays são fortes e insensíveis.
Pergunto eu: Por que é que as mulheres gostam dos homens não Gays?
Resposta possível: Como lésbica que sou não entendo isso.
Bom fim de semana ;-)
Adoras provocar...
Toca a atiçar a fogueira enquanto te ris no canto.
Será que ainda não perceberam que esta fala, fala, fala mas é menina para ter direito a príncipe encantado?
Já não vinha aqui há algum tempo e aproveito para perguntar...
QUE RAIO DE TEXTO É AQUELE NO CHÁ VERDE ÀS COLHERADAS?????
Tu não me preocupes!
Liga-me.
Beijão
Anónimo,
Errr... Novo formato. Pseudo-tentativa/ casa provisória para o blogue que substituirá este, noutro registo.
Paulo Reis e Jorge CP,
Já vi o video. Não perdem pela demora.
O meu espetáculo será muito semelhante, sim. Talvez até vos recomende ao Miguel. Para o papel principal, está claro.
Paulo Reis,
Juro que não percebi. Forte e insensível? Opostos atraem-se? É isso? Mas os gays (assumidos) não são fracos...
Mas depois de me chamares insensível (porque gosto deles), os próximos posts reflectirão uma sensibilidade côr-de-rosa de fazer chorar as pedras da esquina do Atrium do Saldanha.
Guigas,
Shhhhhhhhhhiu!
Não me estragues a brincadeira.
É daqueles que saem mais rápidos que a caneta a rabiscar o papel. Que te diga, apeteceu-me! Menos preocupações e mais latas de leite condensado pelo correio.
Beijinho
Vens cá ao Rock in Rio?
Não vale a pena manchares os basaltos da calçada com ranhoca e lágrimas de crocodilo. Podes executar a dança da vitória e erguer a taça (recheada com baba de camelo. Yummi...Dummy) ;-)
Confesso que apenas pretendi responder a uma provocaçãozitazeca com outra provocaçãozorra por motivos puramente cintíficos. Não estava convicto da teoria que apresentei, nem me apetece defendê-la pois não acredito nela!
Quando falas em sensibilidade côr-de-rosa, quase me fazes carpir de emoção. Ou ... então foi mesmo um sacana dum mosquito que me entrou no olho. :o)
Paulo Reis
P.S.: Quanto a participações em espectáculos artísticos, duvido que tivessem recursos suficientes para pagar o avultado cachet, ou sequer entenderem a profundidade da minha arte...
os gays existem exactamente por isso tudo. ouvem-vos, tratam-vos como melhores amigas, e falam de homens.
voces merecem tudo isso e muito mais.
e assim se fomenta também um homem feliz e livre de conversas que não levem a uma depressão.
bjs
Sabes que mais?
Quero distância dos homens...
Xiiiiii, tanta teoria sobre os gays. Mas lá por se ser gay significa que tem que ser fraco??? Ai ai !!!
Em psicologia diz-se que as mulheres se sentem atraídas por gays, porque são "Hard to get men". E como as mulheres adoram os "Hard to get". ;)
Paulo Reis,
Se encontrares um com dengue, avisa. O alcool não me faz nada e eu estou a precisar de uma abanadela.
Umbo,
Essa sim, estava à espera de ouvir e nada. COnversem lá com os gays. Não nos chateam a mona e ficamos todos felizes!
;-)
Pepper (red estrella no máximo),
Dou-te 15 dias. Garanto qeu daqui a um mês estarás na fase de deslumbramento "todos me acham piada e eu acho piada a isso".
Jedi,
Não me considero "hard to get men". Acho que sou mais do género "hard to really like a man". "Picky", provavelemente. Mas definitivamente, adoro os "hard to get". Acho que isso está-me no sangue... Agora com licença, que vou só ali chorar e já volto.
Escrevi mal a frase, Xana.
Não queria dizer "...que as mulheres se sentem atraídas por gays, porque são "Hard to get men". " e sim "que as mulheres se sentem atraídas por gays, porque ELES são como os "Hard to get men"."
Caraaaca!
Que confusão!
Chega de psicologia, antes que frite os neurónios (a cria vira-se contra o criador)... :-D
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