35/36.
segunda-feira, março 31, 2008
terça-feira, março 25, 2008
A quem me liga de número privado e desliga quando atendo III
A parvoeira não é uma doença telefonicamente transmissivel.
Em caso de dúvida, consulte o seu farmacêutico.
Em caso de dúvida, consulte o seu farmacêutico.
Etiquetas:
Stalkers,
Traumas da vida adulta
segunda-feira, março 24, 2008
sexta-feira, março 21, 2008
Porque tens um blog
Gosto de blogues.
Cadernos novinhos, de folhas em branco, sequiosas por tinta, onde podemos espreitar.
A perspectiva voyeur existe.
Assumi-la é um passo para o tratamento.
Ou para a desgraça.
Gosto de não conhecer os bloggers.
Gosto de pensar que são pessoas irreais, produtos da minha imaginação, incorpóreos.
Conhecer um bloguer é como ouvir pela primeira vez que o Pai Natal não existe.
Também porque alguém me convenceu a passar os textos que enviava, todos os dias, por email, para a praça pública virtual. (Na verdade queriam que não lhes atolassem a caixa de correio com tanta prosa desvairada, mas enganaram-se.)Cadernos novinhos, de folhas em branco, sequiosas por tinta, onde podemos espreitar.
A perspectiva voyeur existe.
Assumi-la é um passo para o tratamento.
Ou para a desgraça.
Gosto de não conhecer os bloggers.
Gosto de pensar que são pessoas irreais, produtos da minha imaginação, incorpóreos.
Conhecer um bloguer é como ouvir pela primeira vez que o Pai Natal não existe.
Porque segues o blogue que te lançou o desafio?
Foi ela que me descobriu. Senti-me a América nos braços de Colombo.
Rendi-me à simpatia caranguejola. E, se não combino almoços, cafés e esplanadas é pelo motivo acima exposto.
Passar este desafio a outros bloguistas, num número entre 7 e 9, dizendo porque os seguem.
Como não posso fazer corridas à atum, não passo.
Desafio cumprido, menina Estrellinha. Só desta vez.
terça-feira, março 18, 2008
Ser gulosa é...
Nem com "motivações" destas largar os bolos, chocolates (que dantes não gostava e agora até do negro como), amêndoas de licor e de chocolate, doces, doces, doces... bolos, acordar com vontade de chocolate e adormecer com as pratas vazias ao lado. Já dizia Célia Cruz e "sus cantantes queridos", "Azucar!"
Perspectivo um verão envergando uma tenda ou passado junto das tribos Havaianas. Digam o que disserem, são gordinhas. E roliças. Carnes e mais carnes. Com este ar de índia e um par de cascas de côco como soutien bem que passarei despercebida. Côcos e muitas dobras. Donuts de dobras.
Os fãs que chorem.
Aloha.
Perspectivo um verão envergando uma tenda ou passado junto das tribos Havaianas. Digam o que disserem, são gordinhas. E roliças. Carnes e mais carnes. Com este ar de índia e um par de cascas de côco como soutien bem que passarei despercebida. Côcos e muitas dobras. Donuts de dobras.
Os fãs que chorem.
Aloha.
quinta-feira, março 13, 2008
Maratonas tu e maratono eu
E eis que já existe dorsal!
Valha-me a caixa de email gigante.
Valham-nos os amigos que acorreram ao meu pranto. Thanks, Gilda!
Assim, amanhã, serei munida de dorsal e t-shirt XXL. Foi o que se arranjou. Um anterior dono que se deteve (amedrontou?) perante tanto quilómetro por galgar.
Vejam pelo lado positivo.
Camisinha(ona, ona, ona) sexy para dormir.
Not.
Talvez para acampar. Fazer de tenda.
Usar nas aulas de Hip Hop.
Lara Alves, as minhas t-shirts são maiores que as tuas! (Não tão giras, nem tão bem, porque tu "rulas", miúda!)
quarta-feira, março 12, 2008
sexta-feira, março 07, 2008
A irresistível Alexandra
Tenho cá para mim que o dono do quiosque ao pé da minha casa tem um fraquinho por mim.
Sei que vos tinha dito que falaria do novo DRH mas, com a alergia que ando à alforreca, recuso-me.
Quero mesmo é falar do rapaz do quiosque.
É que nunca lhe comprei nada, a não ser um par de revistas côr-de-rosa, no ano passado, para levar para o hospital, quando a minha mãe esteve internada.
Tem um fraquinho por mim. Ou uma paixão avassaladora.
Só pode.
Todos os dias, quando vou a tropeçar pela calçada para apanhar o autocarro (correr esmifradamente a guinchar "amigo, espere por mim!!"), o moço levanta o rosto, olhos radiantes e sai cá para fora só para me ver passar.
Quando julga que já não o vejo, fita-me à descarada, embevecido, salivante.
Tira-me as medidas, sonha com filhos bailarinos e Domingos de futebol, no sofá, por entre cervejas e tremoços servidos por mim, abraçada num avental do Benfas.
Embasbacado, embevecido. Olhos sonhadores, a boca aberta.
Faça chuva ou faça sol, tenha clientes ou não, quando o autocarro passa, espeta a cabeça para fora e procura a minha figura, aflito.
Sei que vos tinha dito que falaria do novo DRH mas, com a alergia que ando à alforreca, recuso-me.
Quero mesmo é falar do rapaz do quiosque.
É que nunca lhe comprei nada, a não ser um par de revistas côr-de-rosa, no ano passado, para levar para o hospital, quando a minha mãe esteve internada.
Tem um fraquinho por mim. Ou uma paixão avassaladora.
Só pode.
Todos os dias, quando vou a tropeçar pela calçada para apanhar o autocarro (correr esmifradamente a guinchar "amigo, espere por mim!!"), o moço levanta o rosto, olhos radiantes e sai cá para fora só para me ver passar.
Quando julga que já não o vejo, fita-me à descarada, embevecido, salivante.
Tira-me as medidas, sonha com filhos bailarinos e Domingos de futebol, no sofá, por entre cervejas e tremoços servidos por mim, abraçada num avental do Benfas.
Embasbacado, embevecido. Olhos sonhadores, a boca aberta.
Faça chuva ou faça sol, tenha clientes ou não, quando o autocarro passa, espeta a cabeça para fora e procura a minha figura, aflito.
Depois, fixa-me profundamente, despedindo-se, lamentando-se por esse micromilionésimo de segundo diário em que me vê ter terminado.
Não sei o que faça.
Até percebo.
É difícil resistir-me.
Mas o olhar do moço perturba-me.
Por vezes digo bom dia, outros dias corro, procuro objectos indescobríveis na mala.
Há cerca de quinze dias, Sábado de manhã, o tipo estacionava o carro na minha praceta. Viu-me a sair de casa.
Os olhos ensonados despertaram qual Alexandra a descobrir a famigerada lata de leite condensado escondida no armário das panelas.
Que fazer?
Voyeurs escondidos atrás da janela não são o meu tipo.
E se lhe recuso o amor?
Possível "Wanna be a stalker"?
E se os rapazes dos quiosques tiverem sindicatos? Associações ou máfias que os protejam?
Pior, cadeias ligadas por net e sms que me negarão o Economist à sexta?!
Não sei o que faça.
Até percebo.
É difícil resistir-me.
Mas o olhar do moço perturba-me.
Por vezes digo bom dia, outros dias corro, procuro objectos indescobríveis na mala.
Há cerca de quinze dias, Sábado de manhã, o tipo estacionava o carro na minha praceta. Viu-me a sair de casa.
Os olhos ensonados despertaram qual Alexandra a descobrir a famigerada lata de leite condensado escondida no armário das panelas.
Que fazer?
Voyeurs escondidos atrás da janela não são o meu tipo.
E se lhe recuso o amor?
Possível "Wanna be a stalker"?
E se os rapazes dos quiosques tiverem sindicatos? Associações ou máfias que os protejam?
Pior, cadeias ligadas por net e sms que me negarão o Economist à sexta?!
Ainda pior, se me limitam à revista Maria???
Oh, meu Deus....
Sorrisos, minha gente. Muitos sorrisos ao rapaz do quiosque!
P.S. - A tempo, o post levará imagem. Desculpem!
Etiquetas:
Consultório sentimental,
Traumas da vida adulta
Subscrever:
Mensagens (Atom)