Saudades das acções desmedidas, apaixonadas, impulsivas, das
dissertações eloquentes sobre qualquer coisa, mesmo que seja a chuva ou
se o preço dos figos deveria ser tabelado.
Saudades daqueles que te agarram no pulso e levam a correr rua fora só porque apetece fazê-lo no meio de gargalhadas.
Saudades dos que bebem e confessam que gostam de ti e só não te beijam porque jantaram iscas de cebolada.
Saudades dos que fazem serenatas à janela.
Saudades dos que te acompanham nos mergulhos no mar à luz da lua.
Saudades das fogueiras na praia e dos rostos alaranjados pelo fogo.
Saudades dos que percorriam a marina de patins contigo a grandes velocidades e abalroavam turistas para não cairmos pelas rochas.
Saudades de saltar pela janela para ir sair.
Saudades dos loucos. Desses saudáveis loucos que não vivem a vida em banho maria, em fogo lento, ameno, inexistente, adormecido.
Já não se fazem loucos desses e esses, muitos deles, perderam essa loucura.
Saudades de ti. Hoje é mais um aniversário em que não estás. Saudades de tantas coisas. Tantas.
Saudades dos que te acompanham nos mergulhos no mar à luz da lua.
Saudades das fogueiras na praia e dos rostos alaranjados pelo fogo.
Saudades dos que percorriam a marina de patins contigo a grandes velocidades e abalroavam turistas para não cairmos pelas rochas.
Saudades de saltar pela janela para ir sair.
Saudades dos loucos. Desses saudáveis loucos que não vivem a vida em banho maria, em fogo lento, ameno, inexistente, adormecido.
Já não se fazem loucos desses e esses, muitos deles, perderam essa loucura.
Saudades de ti. Hoje é mais um aniversário em que não estás. Saudades de tantas coisas. Tantas.
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