Aos trinta e seis, ainda não aprendi a lidar com certas coisas. Com esta, lido muito mal. Acho que cada vez pior.
Já tentei tanta coisa e, por mais que tentem ajudar-me, não dá.
Neste momento, estou na fase da negação. Não é verdade. Não pode ser. Não acredito. Para mim, não aconteceu PONTO FINAL. (Assim ficarei por uns bons anos. Vou simplesmente não passar naquela porta e não reparar nas mudanças. Vou imaginar que mesmo antes das 18h00 estás cá fora a fumar um cigarro e a mandar aquecer.)
Já tentei tanta coisa e, por mais que tentem ajudar-me, não dá.
Neste momento, estou na fase da negação. Não é verdade. Não pode ser. Não acredito. Para mim, não aconteceu PONTO FINAL. (Assim ficarei por uns bons anos. Vou simplesmente não passar naquela porta e não reparar nas mudanças. Vou imaginar que mesmo antes das 18h00 estás cá fora a fumar um cigarro e a mandar aquecer.)
Também me zango. "Como te atreveste? Está tudo destroçado." "Como tiveste a coragem? Sabes quantas pessoas gostavam de ti e foram de alguma forma marcadas por ti para sempre? O que é que será delas?" "Como te atreveste? Foi tudo sempre tão intenso e não nos deste tempo para crescer e envelhecer a partilhar a mesma história que tu!" "Como te atreveste? Ninguém sabe lidar com isto."
Não sei lidar.
Por isso, (prometo) vou tentando rir e fazer rir mas, pelo caminho, preciso disto.
(Passaram quatro anos mas recordo todas as músicas que utilizaste. Aula de Ballet 2 ao Sábado - Adagio no centro.)
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