quarta-feira, maio 30, 2012

Ah e tal, não queres ficar diabética


 E, por isso, só resta cortar nos hidratos de carbono. 

Pão com/e/ou chocolate (ou qualquer coisa de chocolate), folhados, bolos, latas de leite condensado são muito bons mas não podem ser repetidamente e sem descanso o pequeno-almoço, mais o almoço, o petisco, lanche, jantar, ceia, essas e mais quaisquer outras refeições imagináveis.

Já agora, vamos lá comer saudável, isto é, olá Alexandra, isto é um legume. Vai dar ar na barriga mas suporta, se faz favor. Aquilo é fruta. Por favor, não adiciones açúcar. Não precisa. Não precisa! NÃO PRECISA!

Iogurtes naturais são bons e saudáveis. Esquece as habituais quatro colheres de chá de açúcar. Como não queremos demasiadas restrições, uma e meia. UMA COLHER E MEIA!

Não te esqueças, comer menos à noite. De preferência, duas horas antes de deitar. Se queres continuar a devorar  ferraduras de chocolate, croissants com creme e Red Bulls ao lanche, mais uns quatro ou cinco pães de queijo e um gelado, quando chegares a casa, após as aulas de dança, é um copo de leite de soja, se faz favor. Só. Ou mais um tomatito com orégãos (legumes não contam). Ou uma sopa em substituição.

Foi o que fiz hoje. 

Lanche: 

1 ferradura de chocolate;
 5 minis pães de queijo
1 Ice Tea de manga
1 Red Bull

(Antes de sair de casa, engoli um iogurte com três colheres de açúcar.)

Portanto, chego a casa com o copo de leite no pensamento.

Beijinho à Cacau. Atirei-lhe o pato.

Escapulo para a cozinha.

Cenário: Travessa com batatas fritas e febras grelhadas. Logo ali na bancada, para qualquer um salivar.

Devoro todas as batatas mais duas febras, em um minuto e vinte e dois segundos.

Sempre com o leite  no pensamento.

Isto, por volta das 23h40.

Resultado:

São agora 1h52.

Estou com fome.


 

sexta-feira, maio 18, 2012

Já agora

Figuras que faço nos transportes públicos quando não levo livros:




Livros comprados na Feira do Livro: ZERO.


Fuck Acordo Ortográfico!

quarta-feira, maio 16, 2012

Verdades irredutíveis - traços universais da condição masculina


Peçam a um homem para ler as instruções.

Pai, irmão, namorado, amigo, qualquer um, desde que seja homem.

Vá, peçam.

Seja do que for.

Da montagem de um móvel, de um telemóvel, de um carro, de uma máquina de lavar, de um aparelho com o qual nunca mexeram.

É certo e seguro que obterão como resposta, melhor ou pior humorada, um "Não preciso de ler as instruções!"

Verdade irredutível e universal do género.

Eles julgam que não só nasceram com a colectânea infinita dos manuais incorporada como se safam melhor sem ela. Ler as instruções é para meninas. Literalmente.

Depois, o resultado é um, apenas um dos que se segue (por favor, risque o que não interessa):

 1 - Demoram HORAS à volta da peça, gera discussão e no final fazem merda. (No final, já sem paciência, se há mulher por perto, é ela que salva a situação (porque leu as instruções).

2 - Fazem logo merda, há discussão na mesma e lá tem de intervir a mulher.

Pois que ainda ontem assisti:

Cena: Frigorífico novo em casa dos papás. Esteve a "repousar" e já pode ser ligado.

Pai: Com a ficha do dito nas mãos às voltas do aparelho.

Mãe: "Vais ligar isso assim?"

Pai: "O que é que tem?"

Eu: (Em surdina para a minha mãe) "Não vais pedir a um homem para ler as instruções!" (Solto um "Ah" de exclamação e gozo.)

Mãe: "Não lês as instruções primeiro? Tens de ler as instruções!" (Ingénua. Deveria saber mais, a minha querida mãe.)

Pai: "Eu preciso lá de ler as instruções para ligar um frigorífico? Era só o que mais faltava!"

Mãe: "Mas pode haver alguma especificidade, ou procedimento. Tens de ler as instruções!"

Pai: "Tenho agora! Já estás a ler as instruções! Lê tu! (Já bastante irritado.)"

Eu: Saio de mansinho e largo um vitorioso "Bem avisei."

Resultado: Meia hora de discussão na cozinha, frigorífico a não funcionar. Pai sai como sportinguista raivoso após perder um jogo, mãe trata de desligar o frigorífico e recomeçar o processo porque, afinal, havia qualquer coisa a fazer antes (que não sei, já que não li as instruções.). Liga o frigorífico. Vitória.

Instruções: (Ah!) Reproduzir cena para qualquer objecto. O resultado é o mesmo.

Sugestão: Retirar-lhes imediatamente a tarefa antes de iniciá-la ou esperar calada e de mansinho que ele termine (é permitido rir interiormente) e reparar tudo. No final, não tentar explicar como fez. Gera nova discussão.

O mesmo se aplica a pedir direcções ou usar mapas.

Homens, aqueles seres que nasceram para nos proteger, dar segurança e tratar das tarefas complicadas.

sábado, maio 05, 2012

quarta-feira, maio 02, 2012

A propósito do Pingo Doce, post "Lê, engole e não vem baratinar"

Tenho lido tanta coisa absurda que só me apetece mudar de nacionalidade.

Juro, se pudesse, mudava de nacionalidade. 

Começa logo aqui. Uns, quando se exaltam, não dizem que matam, esmifram, dão três nós ao pescoço do vizinho? Eu mudaria de nacionalidade.

Ultimamente, não sei que raio de país é este. Que cangalha é esta. Cangalhada. Tenho vergonha. É o cada um por si, o salve-se quem puder, o pisa o outro tanto que podes, rouba o outro tanto que podes, é o se eu não tenho o outro que não tenha também. O pontapé nos princípios mais basilares.

Todo o episódio de ontem é absolutamente vergonhoso.

Desrespeitoso, sobretudo.

Da parte da empresa, das pessoas que acorreram e dos que clamam a "boa acção" para com os pobres portugueses. (Céus, acreditam mesmo que o Pingo Doce é a Santa Casa da Misericórdia? Que tiveram perdas?) Houve desrespeito sim. 

Da parte da empresa para com os próprios trabalhadores (Não venham com o argumento de terem sido pagos. Existe um direito ao feriado e os trabalhadores devem OPTAR se querem trabalhar ou gozá-lo. Muito menos com o da crise - Estou pelas pontas dos cabelos com esse argumento utilizado para achincalhar tudo e mais alguma coisa.). Perante um possível boicote a ir ao supermercado no dia 1 por parte dos cidadãos, a resposta foi bem nojenta. 

Da parte da empresa para com os cidadãos e os mais carenciados. É necessário que explique isto? Se sim, carregue no botão "use o cérebro".

Da parte da empresa para com o estado de direito. Dia 1 de Maio? A sério? Tantos dias para fazerem "boas acções" e escolheram o dia 1? Para com as normas, ou muito me engano ou aposto o mindinho em como houve dumping.

Da parte das pessoas que acorreram à chamada. (Antes passar fome e antes que venham dizer que não sei o que é isso, bem não sei, graças aos meus pais. Se não fosse isso, neste momento, saberia sim mas sei o que são muitas coisas, muitas outras coisas e como boa maioria, vivo no silêncio.) Que não respeitaram as outras pessoas, os funcionários, etc. Que não respeitaram a si próprias.

Da parte do Estado, tanto governo como presidente da República (Posso escrever com letra minúscula, posso?) Que estiveram a cagar-se (Bem, na verdade, é o termo mais correcto.) para tudo. Lá para o final do dia, após tantas queixas e indignação, a ASAE lá afirmou que ia averiguar.  Averiguar quando? Depois da acção estar completa? Logo uma entidade que é sempre tão ágil?

Tanto, tanto mais há a dizer mas isto não é um ensaio, não são palavras estudadas, é apenas uma repulsa por parte do meu organismo.

No meio disto tudo, fica um Primeiro de Maio muito negro, muito negro para a democracia, desrespeitoso para com todos os que lutaram pelos nossos direitos. Mais ou menos direitos, seja lá qual for a situação de cada um, são os nossos direitos. Se os teus não estão a ser cumpridos, reivindica-os. Não exijas que o do lado os perca também e muito menos, não desdenhes, não rejubiles com a perda deles. A sério, não sentem que estão a gozar convosco? Povo porco. Povo imundo. Povo estúpido.

Nota: Ai de quem venha para aqui levantar-me o chinelo. Não tenho paciência e pouco aprovarei qualquer democracia neste espaço.

Happy Bday Cacau!



Um aninho!

Estás crescida.

Uma matulona. (Onde está a minha bebezola que cabia na minha mão?)

Mais madura.

Ainda terrorista.

Mas a minha terrorista.

Vamos celebrar com um banquete de biscoitos, ossos e pernas das cadeiras só para ti!