terça-feira, julho 18, 2006

Tropicaliente (ehhh, ainda não acabou!)


E agora, uma mais recente, mas não menos caribeña,

Dame Un Beso Que Me Dure Hasta El Lunes
Chichi Peralta

Déjame un beso que me dure hasta el lunes
Un beso grande, un beso inmenso
Déjame un beso que me dure hasta el lunes
Un beso grande un beso inmenso
Que me sostenga que sea mi alimento

Ay Déjame un beso que me dure hasta el lunes
Para no morir de celos para esperar tu regreso
Déjame un beso que me dure hasta el lunes
Para olvidar que mañana comienza el fin de semana

Déjame un beso que me dure hasta el lunes
Para llenar el silencio que dejas cuando te vas
Porque contigo se van mis sueños
Déjame un beso que me dure hasta el lunes
Que arranque todo el dolor, que se apodera de mi
Hasta el lunes

Fin de semana sin ti, siempre que llega te vas
Siempre que llega te vas
Fin de semana sin ti, comienza mi soledad
Comienza mi soledad

Para quererte para soñarte para calmar este tormento
Déjame un beso grande un beso inmenso
Para quererte para soñarte para calmar este tormento
Déjame un beso que sea mi alimento
Para quererte para soñarte para calmar este tormento
Déjame un beso grande un beso inmenso

Déjame un beso que me dure hasta el lunes
Para llenar el silencio que dejas cuando te vas
Porque contigo se van mis sueños
Déjame un beso que me dure hasta el lunes
Que arranque todo el dolor, que se apodera de mi
Hasta el lunes

Para quererte para soñarte para calmar este tormento
Déjame un beso grande un beso inmenso
Para quererte para soñarte para calmar este tormento
Déjamelo todo, déjame amor, déjame la vida, déjame calor
Para quererte para soñarte para calmar este tormento
Hay no me digas que te tengo que olvidar hasta el lunes

Amanhã, repete-se a dose! Com manga e côco à mistura… belas banhocas!

Tropicaliente


A fazer jus ao dia tropical de hoje (já sei que muitos apanharam molha e granizo, mas eu apanhei uma bela soleta na espreguiçadeira), aqui ficam umas letras bem tropicais...
Para quem gosta de boleros,

Dos Gardenias
Isolina Carrillo (1930)

Dos gardenias para ti
Con ellas quiero decir
Te quiero, te adoro, mi vida
Ponles toda tu atención
Porque son tu corazón y el mío

Dos gardenias para ti
Que tendrán todo el calor de un beso
De esos besos que te di
Y que jamás encontrarás
En el calor de otro querer

A tu lado vivirán y se hablarán
Como cuando estás conmigo
Y hasta creerás que te dirán
Te quiero

Pero si un atardecer
Las gardenias de mi amor se mueren
Es porque han adivinado
Que tu amor me ha traicionado
Porque existe otro querer

sábado, julho 15, 2006

Sabores orientais


Com este calor, apetece-me...

Bali Green

Ingredientes (8 pessoas):

300 g de polpa de abacate
1 lata de leite condensado (ahh, pois é!!)
Sumo de 1 limão
4,5 dl de rum branco fresco

Preparação:

Deite a polpa de abacate no liquidificador, junte-lhe o leite condensado, o sumo de limão e o rum. Bata até obter um creme liso. Passe o creme por um coador e deite em taças. Decore com folhas de hortelã e sirva.

P.S. - O sabor triplica se consumido à beira-mar, à beira da piscina ou, na falta de melhor, à beira da ventoinha mesmo!

Espírito Solincólico



Cheguei há pouco do ginásio. Vou sentir falta daquilo.

A nostalgia era geral e eu, eu nem quis ir ao jantar... melhor, à aula de nutrição! Vou ter saudades daquela gente toda, toda junta ao mesmo tempo, das tropelias, rodopios, do espírito solincólico, de tudo o que nos punha bem dispostos e que agora alguns enfezados querem tanto apagar.

Muito mais que um ginásio. É verdade. Na altura não me apetecia nada mas estou com pena de não ter ido. Mas já sei como sou, uma sensível carpideira que até nos anúncios da tv desata aos prantos.

Faz-me lembrar no ano passado, exactamente por esta altura, quando saí de uma sociedade. Tanta lágrima que correu desmerecida... Mas deixa correr. Lava-se a alma e no dia seguinte é mesmo o dia seguinte. Outro dia.

Enfim, de férias de tudo. Agora é só esperar que as mudanças sejam apenas nas instalações.
E não no coração do espaço.

Até Setembro, estonteantes piruetas rodopiadas!

sexta-feira, julho 14, 2006

Noivas de Santo António, São João, São Pedro, Santa Bárbara leva a trovoada!

Este ano tenho tido tantos casórios que não posso evitar falar sobre o tema. Haverá coisa mais absurda que os casamentos hoje em dia?

O mote é o "inesquecível". Vem o inesquecível e estraga-se tudo. E a culpa é da educação e da própria sociedade. Ai, não??

Anos a fio a impigir bonecas, carecas, chorões, loicinhas e fraldas, histórias da cinderela e da branca de neve... Mas alguém já percebeu que o príncipe de hoje em dia ou é gay ou vai para a cama com a madrasta???

À conta do inesquecível, surgem as mais diversas atrocidades que nós temos de gramar e afirmar em voz alta e de pés juntos que é tudo muito lindo, maravilhoso, ohh que felicidade!

Refiro-me aos convites que, para serem inesquecíveis, revestem formas de dar volta ao estômago do bom gosto, aos presentes dos noivos aos convidados (que não servem para nada), aos pequenos (mas grandes, se não repararmos despertam-se fúrias de durar a eternidade) promenores e a todas as pinderiquices que inventam para dizer que o dito casório foi diferente dos milhares que se realizam todos os anos.

Não há paciência!

E os noivos que esperam, anseiam, desesperam pelo dia, mal pregam o olho e de manhã já têm o fotógrafo em cima, toma lá que levam com ele todo o dia, tudo para retratar o dia que mais facilmente recordarão (nunca assumidamente, isso nunca!) como a seca de sempre.

É o ramo da noiva que agora até já são dois, um para atirar e outro para guardar de recordação (ou não se atira, existem agora modalidades bem mais originais, entenda-se descabidas), o vestido pindérico a imitar o merengue do bolo da avó, o cabelo cheio de laca a envergonhar a Torre Piza, e por aí adiante.

Vá de aturar as tias, personagens que nem nos lembramos do nome, sobretudo todos os que já passámos dos vinte, "A menina é para quando? Não tem namorado? Olhe que já está na idade!" E esboçamos 1 sorriso tirado a ferros e, com algum humor, replicamos "Não! Alguém aqui tem que ter juízo!"

Depois o repasto, tudo com nomes pomposos, para acabarmos enjoados com o sabor (ou ausência deste) agridoce das iguarias. O enfardanço dura o dia inteiro e nem uma semana de aeróbica ou passadeira intensiva conseguirão enganar a balança ( e pior, a roupa).

E o bailarico? Nada melhor que dançar com o tetra-avô do cunhado da irmã da noiva, e se for a valsa já não é nada mau! Até me arrepio se oiço "apita o combóio", "nós pimba" e "é só à estalada". Só à estalada é esta gente! Tudo maravilhado, para no final do dito casório comentarem os horrores, as gaffes, o mau gosto, o excesso, a falta. Não dá!! "Então, tão novinha e não vai dançar?!" Mas alguém aqui está a dançar??? Um já está de gravata na cabeça e, com sorte, estão a fazer um combóio e nós... olha, nós batemos palminhas, sorrimos e pedimos desculpa ao estômago!O que é que querem?! E agora já lhe juntam o karaoke (onde é que puz o raio dos tampões para os ouvidos, que dor de cabeça e o tempo tão bom para a praia...).

À conta do inesquecível, vêm os bolos rodeados de tipos emcapuçados empunhando tochas, com direito a foguetes, ( e bolo paraquedas, não?), filmes dos noivos, fotos dos noivos ( por este andar apanham um enjoo um do outro, de tanto ver o quanto estavam destinados)... Agora até existe uma nova modalidade fotográfica que consiste em, depois do casório, voltar a envergar os trajes nupciais e ir para a praia, molhar os pés, pescar, dar cambalhotas na areia, tudo ao ritmo dos flashes, tudo para mais tarde recordar...

Os passos são ultra ensaiados para depois o padre gagá dar um sermão absurdo, o padrinho se esquecer das alianças ou fazerem piadinhas na hora do "alguém tem algo para dizer, que fale ou que se cale para sempre". Se um dia eu perder a cabeça, salvem-me nesta deixa, tá???

Enfim, uma excelente forma de queimar o dinheiro dos pais ( se bem que eu pensaria em inúmeras melhores), para mostrar a sumptuosidade de uma relação condenada para dois ou três anos de existência. É eles divorciados e ainda a pagar o casamento...


Se nos próximos tempos não puder fugir ao suplício, aproveite as dicas:

i) Se não quiser tornar-se numa persona non grata para todos os eventos dos seus amigos ou familiares, nos próximos 150 anos, nada de inventar desculpas para não ir, chegar atrasado ou escapar-se para o futebol.

ii) Quer haja ou não bar aberto, faça-se amigo do barman, pois o dia é longo. Se o tipo for antipático, pense sempre que é um bom investimento e prepare-se para largar metade do ordenado em bebida. Se no outro dia não se recordar de nada, então terá valido a pena.

iii) Quando atirarem o ramo de flores, agache-se, fuja, faça o que entender mas repudie as flores!!

iv) Pastilhas Rennie e Valdispert ou Xanax.

Também existe aquela teoria do melhor é impossível, levas com a festa e depois é sempre a descer...

E os sonhos das jovens raparigas ficam por aqui, em vez do príncipe e do palácio, dão de caras com o lava-loiça, as contas por pagar e a secretária do marido(que provavelmente é toda boazona, solteira e tem peito para encher e sobrar no escasso tecido da blusa)...
Este ano ainda tenho dois pela frente... Ufffff!

quinta-feira, julho 13, 2006

Descobre-se a face


Finalmente decidi tornar público...

O diário foi cuidadosamente removido e novamente relegado para o papel.

Saem os minutos, horas e dias de vida e ficam os devaneios... tudo a intervenção cirúrgica. Põe-se um fim, recomeça-se.

O anonimato era confortável mas a vida demasiado escancarada. E volto ao tempo em que se guardam os segredos no papel fechado à chave.

O resto aqui fica. Para os amigos e quem interessar.

Espero que gostem!

quarta-feira, julho 05, 2006

É só mais um pouco


Espera por mim que eu vou buscar-te.
Sonho contigo desde que me conheço. Sonho que te dou a mão, te pego ao colo e acaricio a tua pele preta. O teu sorriso... O teu sorriso desperta-me gargalhadas felizes e olhos brilhantes. Faz-me sorrir, mesmo quando nem dou por isso.
Espera por mim que eu vou buscar-te. Sou eu que te escolho. E és meu. És do mundo. Porque eu quero. Porque eu te quero.
Não se escolhem os meninos? Mentira. Podemos escolher quantos quisermos. Podemos pôr tantos a sorrir. E eu quero que sorrias. Muito.
Não sei quem és. Já te conheço tão bem. Sei que quando te for buscar vou saber imediatamente quem és. Vais olhar para mim, com esses grandes olhos. E eu vou saber que és tu.
E depois… depois vamos juntos até ao final do arco-íris. Sempre que quiseres. E vou contar-te vezes sem conta a história do menino que encontrei. A tua história. E vais aprender que, quando se escolhe, o amor é mais incondicional. Não importa quem te trouxe. Importa quem te leva.
Espera por mim que eu vou buscar-te. Para jogarmos à apanhada, fazer bolos de chocolate ou colorir os livros e até as paredes (porque não?).
É só mais um pouco. Está quase.
Boa noite.

domingo, julho 02, 2006

Há um ano atrás...


Enviei isto há um ano, sensivelmente.
Para comemorar o presente ano, com menos precalços, aqui fica. E como se diz "nada se perde, tudo se transforma"... para melhor!
Rabiscos dos meus cadernos, grilos falantes da minha consciência, Julietas do meu Dartacão,

Estou furiosa...

Hoje, disseram-me... coitada!...

Ok, eu sei... as últimas semanas não têm sido fáceis... e até posso ter andado por aí de olhos caídos, nariz encarnado e e com ar de quem pedincha por uma festa... ( não, não sou o Rudolfo, a rena) mas coitada??! Coitada????!!!

Então a doida maluca, chata que vos atazana a vida, que sofregamente vive às cambalhotas na máquina centrifugadora?? Aquela que vos manda mensagens a pedir ilhas desertas, latas de leite condensado e personal trainers que saibam fazer daiquiris fresa?? Então e a Alice no País das Maravilhas? Foi com o Pai Natal e o Coelhinho no combóio ao circo?? (eh... não é assim...)

Amigos, levantem lá esse rabo da cadeira! Estou farta de vos ver nesse cinzentismo, comodismo, ai que azar, ai que má sorte, quem me dera, só a mim... não tenho tempo... Xiça! Anda tudo no mesmo!

Vão lá abaixo, toquem às campainhas das outras casas e fujam!

Claro, se fazes algo fora dessa rotina torpe e nebulosa, és 1 bicho do mato, digno de dez anos fechado no laboratório, a ser observado por indivíduos de bata branca sem feição ou sorriso... Era só o que faltava!

Pois, para mim basta, arrumei os lenços (os sujos foram para o lixo), levantei as sobrancelhas e abri a janela . Estou mal? Sim... Podia estar pior? Claro! E então? Olha, arranja-te!! Bolas... o pote atrás do arco-iris existe!

Deixem de chorar pelo carro que não têm, os moços/moças que não vos ligam e parem de tentar ser iguais á foto da revista. Eu cá, continuo a por a rede de mosquitos à volta do computador... ou a apontar com o secador de cabelo aos carros que passam... 3...2...1... desintegrar!

Quanto a mim, chega...vou à luta... não desperdiço nem mais um dia sem deixar de sorrir. Coitada?!! Tssss...Tsss.... Coitada nada... coitados dos que nada fazem...

Obrigada por me teres dito coitada... obrigada por me acordares! Adoro-te... és o meu amigo.

Estou feliz...

Beijos a todos,

Vamos comer 1 mega gelado?

À espera...

Parece que toda a gente anda à espera de alguma coisa... à espera da promoção, à espera do autocarro, à espera das férias, à espera que digas o que querem ouvir, à espera do almoço, à espera do jantar, à espera que repares na blusa nova ou no carro novo, à espera que o sinal mude...

Bem... à parte do sinal (PORQUE É PERIGOSO ARRANCAR COM O SINAL VERMELHO), será que é preciso esperar tanto? Anda tudo à espera que a vida passe?

sábado, julho 01, 2006

Devido à velocidade da luz ser superior à velocidade do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos...


Nervuras da minha folha de alface orvalhada numa manhã de Junho,

(Quem pensar "Mas onde é que eu já vi isto?", não se assuste. Digamos que tenciono publicar alguns dos 500 emails de devaneios que vos enviei... e este é um deles.)

Então onde é que eu ia? Ah!

Moedas de prata tilintantes do meu lenço de odalisca em noite de vento sueste,

Ora aqui fica uma grande verdade...

Devido à velocidade da luz ser superior à velocidade do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos.

Concordo... O curioso é que o pessoal chega ao verão e fica mais inteligente...no outro dia na praia, só vi Einsteins e Newtons...Bem que o outro tinha razão, afinal o sol é benéfico, a vitamina D previne o cancro, deixa-nos mais bem dispostos e eu acrescento...mais inteligentes!!

Bora trabalhar para a praia?

Depois não digam que eu não tentei...

Ah! A todos os que aceitaram o repto do mega gelado, sugiro atacar a Hagen Daz mais próxima esta 6ª à noite...

Beijos