domingo, setembro 26, 2010

Yeeeeeeeey! Os comentários estão de volta!


Recordam-se de vir para aqui choramingar por terem desaparecido os comentários de todos os posts antigos, basicamente, quase quatro anos de gente enganada que por aqui passou?

Pois é, estão de volta! Não sei como mas estão todos de volta!

Até aqueles que podiam ter ficado por lá, no purgatório dos comentários.

E, para comemorar, sequer posso bancar a bulimica e abrir uma lata de leite condensado porque não tenho nenhuma na dispensa.

Ser pobre sucks.

sexta-feira, setembro 24, 2010

quinta-feira, setembro 23, 2010

Dos posts de ajuda e consultório


Pior do que ver os meus problemas expostos e discutidos no meu blogue é vê-los nos dos outros.

In denial



Ligar o aquecimento para disfarçar estes dias de merda que se avizinham é como olhar para o namorado errado a pensar que um dia ele vai mudar.

Com uma diferença.

Eventualmente, daqui a oito meses de neuras, depressões, Prozacs, pele esverdeada e refúgio nos chocolates e lenços de papel, os dias vão mesmo mudar.

Da xenofobia


Outono, volta lá para a tua casa.

quarta-feira, setembro 15, 2010

A melhor dieta do mundo

*Na foto: Cambré.

Dieta?

Acham mesmo que vão encontrar uma dieta aqui?

Deverei rir ou chorar? O título do blogue não vos diz nada?

Ora bem, vamos lá ao que interessa.

Setembro é aquele mês mais ansiado por todos os que dançam.

Já sabem como é, não preciso de martelar-vos a toda a hora mas, como devem imaginar, desde o dia 6, o meu grau de felicidade aumentou 70% (Estou a a ser comedida.).

Ao que me traz a outro ponto de maior importância.

Dietas.

Quando é que vocês, mulheres (e homens) põe na cabeça que se há coisa desnecessária para emagrecer é uma dieta. Não venham falar de ginásios também. Não há hipótese de concorrência. Passei metade da vida em ginásios. Não há cá comparações.

Na dança não se movem apenas as pernas e os braços. Mexe-se tudo da ponta dos cabelos à ponta dos pés. Até os pés ganham musculatura. Saltos, pirouettes, torções, cambrés, rolar no chão (sim, rolar no chão, mesmo que sozinho, também é bem giro), tudo o que possam imaginar. Jazz, Ballet, Hip Hop, Contemporâneo, mexam-se!

Ok, blá, blá, blá, já leram isto aqui umas seiscentas e setenta e quatro vezes mas tudo isto só para dizer que sequer ainda calcei as pontas e, em menos de uma semana, já perdi três quilos (que a balança não mente), a comer bolos e chocolates todos os dias.

Repito, três quilos em menos de uma semana, sem quaisquer cuidados alimentares.

Nem os volumosos do "The biggest loser" lá chegam e andam a pão e água.

Três quilos a comer chocolates. Três quilos, três quilos, três quilos.

E só não ponho uma foto do meu corpinho esbelto porque vocês iriam odiar-me e muito. Iriam odiar-me tanto. Convenhamos, não há necessidade para tal. Os níveis de inveja que me rodeiam já são mais do que os aceitáveis, muito obrigada.

Peguem num gravador e gravem "A esmagadora maioria dos bailarinos não necessita de qualquer dieta, pelo contrário." Gravem e oiçam várias vezes ao dia.

É que nem percebo a dúvida.

Comer aipo durante todo o dia ou dançar?

Difícil, difícil!

Se o post deveria ter vindo no início do Verão?

Não.

Setembro é o mês das inscrições e do recomeçar das academias. Além do mais, vocês não ligam mesmo. Só querem saber de cremes, fechar a boca e de tratamentos com preços acima dos dois dígitos. Infelicíssimas que ficam. Chega a Maio e tenho sempre grandes barrigadas de riso pelo que escrevem por aí, na blogosfera e em revistas da especialidade.

Agora, nem tudo é perfeito.

Existem efeitos secundários. Ou se existem.

Dançar é viciante, eleva a auto-estima de várias maneiras, dá resistência física e equilíbrio emocional.

Também pode muito bem acontecer, com alguma frequência, como sucedeu esta manhã, que o primeiro pensamento ao acordar seja "Onde é que terei posto o Voltaren? Oh, que treta, terei Voltaren em casa?".

Um pequeno pormenor, mínimo, reduto, para um sorriso que ninguém me arranca e três quilos.

Ok, guardem lá as pedras, vou parar com a história dos três quilos.

Só mais uma vez, três quilos!

terça-feira, setembro 14, 2010

Às vezes, tenho a sensação

*Foto: Ballerina Project


De que já perdi todas as oportunidades para ser genial nesta vida.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Ontem,


Descobri o meu terceiro cabelo branco.

Mesmo à frente, no lado esquerdo, junto à testa.

Adivinhem o que lhe fiz.

quarta-feira, setembro 08, 2010

Post menino não entra (Sorry guys!)

*Foto: Catálogo Zara Outono 2010


Ao fim de um mês, passei pelo Colombo e pude ver as modas nas Zaras e afins.

Que m**** de moda é esta?

Retrocedemos seis ou sete anos, àquela época dos básicos mais básicos e carradas de lã, sem formas, a parecermos a leiteira nos Alpes Suíços?

Para a morte por tédio absoluto?

Bege e mais bege e carradas de camel, mais peças desenxabidas, disformes e aborrecidas da cabeça aos pés? Iremos voltar à moda do básico mais básico aborrecido não há (Não confundir com básico estilizado e com bom gosto. Não, são mesmo aquelas peças da sopeira, quando vai ao campo apanhar beringelas às cinco da manhã.)?

Nada de brilhos, nada de glamour, nada de transparências, nada de apliques, nada de veludos, nada de sedas, nada de contrastes entre materiais, nada de vestígio de corte, nada de estilizado, nada de justos mas também nada de balonés, nada de cores vibrantes ou elegantes (nem que fosse o preto integral), directamente para a época em que as avós tricotavam e costuravam a nossa roupa às escuras? Padrões insípidos, materiais apagados e aborrecidos?

No Inverno? O Inverno todo?

Bem sei que o Inverno passado foi a loucura dos excessos mas... O que é isto?

Tanta criatividade nas últimas estações e agora morte cerebral?

Sequer há variedade de tendências.

Horrível!

Um dia e já vomito camel e as restantes cores monótonas que supostamente irão dominar durante uma porradíssima de meses.

Para quem passa grande parte da vida a envergar fatos, sabem bem umas peças airosas, como temos visto nas últimas estações, para quebrar a monotonia.

Acho que, pela primeira vez na vida, irei passar uma estação sem comprar uma peça de roupa.

Tirando o lenço que comprei hoje. O último dos oásis no meio daquelas cores poeirentas.

Algo me diz que irei passar o Inverno alcoolizada ou a ser perseguida pela Nayma, com a frase mais secante de sempre a combinar com a estação mais secante de sempre.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Dos falsos amigos


I see dead people.

Geralmente, é o que lhes acontece.

Dos amigos


São como o chocolate, sem diabetes.

A não ser que sejam sportinguistas.

Da alegoria


Evoluiu.

Saiu da caverna, tornou-la num museu e mudou-se para um condomínio privado.

Dos gestos


Gosto de fazer um ou outro às escondidas, quando vou no carro.

Das escorregadelas


Uns sapatos de sola de couro são um outro status.

O status é tramado.

Um dia, estás de nariz no ar, outro, a esborrachá-lo no chão.

Da falta de inteligência


É quase tão grave quanto a falta de humor.

Das piadas secas


Nunca me interessará namorar um bombeiro.

Não quero homens que apaguem o fogo, antes quero um que o atice.

Estou quase, quase, a entrar na moda do "do" e da "da"

domingo, setembro 05, 2010

Já que devem estar fartinhos de ouvir falar de cães,

*Foto: Ballerina Project


Há dias em que questionamos as nossas escolhas, repensamos a profissão, o estilo de vida, onde moramos e como vivemos. Hoje, apetece-me muito pensar, questionar, reafirmar, hoje gosto de se advogada, ontem nem por isso, não, ontem definitivamente não, ainda assim, apetece-me repensar tantas outras coisas.

Isto tudo para dizer que acabei de chegar a casa, a noite estava gira, o engate melhor - ninguém diria que o Verão está a terminar (Ou o inverso. Enfrentar o Inverno sozinho pode ser doloroso para muita gente.) - mas hoje, hoje, só me apetecia uma conversa inteligente, pelo que escapuli-me e rumei a casa, e agora vou procurar no baú um daqueles romances Harlequin que acompanhava a Ragazza de Agosto, nos primeiros anos de vida da revista, tinha eu metade da idade que tenho.

Nem sei porque os guardei estes anos todos. Sequer são passíveis de serem considerados sofríveis.

Sei sim.

Para os recuperar quando me apetecesse uma conversa inteligente, numa noite como a de hoje.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Momento Ahhhhhhhhghhhhhhh!*

Espero que aquela miúda que, alegre e confortavelmente, atirou ao rio, um a um, os cachorros recém-nascidos que tinha num balde, enquanto era filmada por um cúmplice, e depois pôs o vídeo no Youtube, seja imolada à "microondas' Brasil style". Isto é, "tacada viva dentro de vários pneus até à cabeça e puxada de fogo".

Ela e o cúmplice.

À microondas e depois, aí sim, atirados ao rio.


*Momento Ahhhghh de reacção, como quem diz, neste momento esqueço todo o mundo do Direito e da Justiça. Daqui a trinta segundos, regressarei à normalidade.